02 D E A B R I L

sábado, 20 de outubro de 2012

Tomem nota. Lista de Checagem do Autismo


A lista serve com orientação para diagnóstica. Como regra, os indivíduos apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Exemplo;
- Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade,
- Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
- Insistência com gestos idênticos,
- Resistência a mudar de rotina,
- Risos e sorrisos inapropriados,
- Não temer os perigos,
- Pouco contato visual,
- Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
- Brinquedos muitas vezes interrompidos,
- Aparente insensibilidade à dor,
- Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
- Preferência por estar só,
- Conduta reservada, pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
- Faz girar os objetos, quando estão brincando.
- Hiper ou hipo atividade física,
 - Não respondem às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
- Apego inapropriado a objetos.
- Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais e Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.
Autismo Prognóstico e Tratamento
Prognóstico e tratamento:
Os sintomas de autismo persistem ao longo de toda a vida. Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relaciona a quanto idioma utilizável criança adquiriu até os sete anos de idade.
Crianças autistas com inteligência subnormal – por exemplo, aquelas com Q.I, abaixo de 50 em testes padrão – provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I., próximo ao normal ou mais alto, frequentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial. Fototerapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças muda, muito embora, seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testará paciência de até mesmo os seus pais mais amorosos e os professores mais delicados.
Autismo. Sintomas e Diagnósticos
Sintomas e diagnósticos:
Uma criança autista prefere estarem sós. Não formas relações pessoal íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presas a objetos familiares e repete continuamente certos atos rituais.

A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade. Ela pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir – por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o que foi dito.
Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria. Sintomas de autismo em uma criança levam o médico, muitas vezes ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidade motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvi-mental pervasiva de início na infância ou autismo típico, pode ter início mais tarde, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e frequentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter Síndrome de Tourette, doença obsessiva compulsiva ou hiperatividade. Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
                     O que é Autismo?

                               AUTISMO
O que é?
Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.

O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças. Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comuns em meninos do que em meninas.
Causas:
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos caos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionadas a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a Síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).

                             MAPA FINAL DO AUTISMO

Tratamento ao Autismo no Rio de Janeiro e Análise do Comportamento.
Estratégias da Análise do Comportamento para lidar com o autismo foram reconhecidas pela Prefeitura e pela Câmara da Cidade do Rio de Janeiro. Vejam notícias publicadas pelo Jornal do Brasil e trechos da Lei Municipal que trata do assunto abaixo.
E acompanhe novidades e outras notícias sobre o tema nos comentários após notícias.
Jornal do Brasil 04/01/2009:
Autistas serão tratados no Rio de Janeiro/RJ.
Novo secretário da Pessoa com Deficiência promete programar o serviço na rede Municipal, o senhor Paulo Marcio Vaz, um dos primeiros atos do novo Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, o senhor Marcio Pacheco, iniciará estudos para a implementação de um serviço especializado no tratamento de pessoas autistas no Rio de Janeiro/RJ.
A iniciativa, pioneira no Brasil é comemorada principalmente por pais de crianças afetadas pela Síndrome, que praticamente não têm a quem recorrer depois de obtido – a duras penas – o diagnóstico. Mesmo no setor privado, no Brasil inteiro, são raros os centros de tratamento bem capacitados para lidar com a Síndrome dos autistas.
Antes de programar o serviço na cidade, Marcio Pacheco pretende buscar especialistas e representantes de entidades que lidam com o autismo para a realização de um grande seminário, previsto para Março, visando a capacitar profissionais e discutir medidas a serem adotadas para eficácia do tratamento da Síndrome em todos os aspectos do autismo.
Apesar da quase inexistência de informações oficiais sobre formas de prevenção e tratamento do autismo no país, novas terapias e métodos de diagnósticos vêm dando ótimos resultados nos Estados Unidos da América (EUA) – conforme o JB (Jornal do Brasil) noticiou em sua Edição no ano de 01 de Junho de 2008.
- Pretendemos trazer ao Seminário os melhores profissionais do mundo para que possamos capacitar da melhor forma possível nossos profissionais de saúde afirmou o senhor Marcio Pacheco.
Um dos que vão auxiliar Marcio Pacheco na empreitada é o funcionário público Ulisses da Costa Batista, pai de Rafael, um autista de 12 anos de idade que apresenta grande melhora depois de ser submetido a tratamentos vindo do exterior. Ulisses faz parte de um grupo de pais de autistas que, por conta própria, trocam informações e investem em contatos e consultas com os especialistas estrangeiros em busca de tratamento de saúde adequada para seus filhos.
Lei Municipal.
Foi Ulisses Batista que procurou o então Vereador Marcio Pacheco, em 2006, para denunciar o estado de abandono em que se encontravam os autistas no Rio de Janeiro. O contato resultou na Lei nº 4.709 [veja trecho da Lei abaixo], de autoria de Pacheco, que obriga a Prefeitura a oferecer tratamento especializado para autistas. Apesar de vetada pelo então Prefeito Cesar Maia, a Lei foi mantida pelos Vereadores.
Entre as entidades que devem participar do Seminário, está a Associação em Defesa do Autista (Adefa), localizado no Bairro de Niteroi/RJ. O Vice-presidente da entidade, a bióloga Eloah Antunes – mãe de Luan, autista de – sete (07) anos de idade, foi uma das primeiras criança a buscar tratamentos no exterior que deram novas esperanças e  qualidade de vida ao filho. Mesmo sem ajuda oficial, a Adefa patrocina a ida de profissionais de saúde brasileira aos Estados Unidos da América (EUA) e oferece os novos tratamentos para crianças autistas, com resultados considerados bastante positivos.
Entre os especialistas brasileiros que já se mostram dispostos a participar do Seminário, está à médica, senhora Carolina Lampreia, professora da PUC-Rio. Carolina desenvolveu um protocolo capaz de diagnosticar precocemente o autismo em crianças de zero a três (03) anos de idade, o que aumenta as chances de bons resultados no tratamento.
- O trabalho da Carolina é muito sério e importante, e ela já se dispôs a dar palestras para os pediatras no Rio de Janeiro – diz o senhor, Ulisses da Costa.
- Estou ouvindo entidades, profissionais de saúde e pais de autistas que me ajudem a formular uma lista de convidados para o Seminário. Marcio Pacheco prefere se cauteloso ao dar detalhes sobre como será o serviço de atendimento aos autistas no Rio de Janeiro/RJ:
- Agora, precisamos dar os primeiros passos: descobri porque, apesar da Lei, o tratamento aos autistas nunca foram implementado na cidade. Também temos de capacitar nossos profissionais e identificar a demanda de pacientes. Se for preciso, farei parcerias com entidades privadas.
Síndrome ainda é pouco estudada no Brasil.
Foi por meio de estudos e pesquisas feitas por conta própria que a bióloga Eloah Antunes contrariou médicos brasileiros e atestou que seu filho, Luan, então com dois (02) anos de idade, era autista. “Ao ver a própria criança dar cabeçada na parede, não atender aos chamados de ninguém e apresentar constantes problemas de saúde, Eloah não aceitou o diagnóstico de traumas psicológicos” dados por diversos neurologistas.
Se depois que própria teve certeza da real condição de seu filho, é que um pediatra confirmou que Luan era autista.
Por muitos anos considerados uma “doença” neurológica incurável, o autismo, segundo novas pesquisas feitas nos Estados Unidos, é uma Síndrome ligada a diversos fatores que influenciam diretamente na sua manifestação. De alergias alimentares à falta de capacidade de eliminar metais pesados do organismo, os fatores que contribuem para o aparecimento do autismo, são diversos – a verdadeira causa da Síndrome ainda é um mistério para a medicina.
Tratamento que vêm dando resultado nos Estados Unidos (EUA) – e que lentamente chegam ao Brasil – incluem dietas, reposição vitamínica (com substâncias importadas) e terapia comportamentais, entre outros processos. Recentemente, pesquisas publicadas na Revista Científica Neuropsychology Teview atestaram que até 25% de crianças autistas tratadas adequadamente ficaram livres de todos os sintomas que poderiam caracterizá-las como portadores da Síndrome.
Representação na OEA.
Por está ainda muito longe das atuais novidades e, principalmente, dos tratamentos que dão esperanças aos pais de autistas nos Estados Unidos das América (EUA), o Brasil pode ser condenado pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Ulisses da Costa Batista, que luta pata tratar seu filho Rafael, de 12 anos de idade, foi o responsável pela iniciativa da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro, que entrou com a representação na OEA contra o Brasil.
O documento, já em tramitação, pede a condenação do país por não oferecer condições adequadas de atendimento a autistas. (P.M.V.) Lei Municipal do Rio de Janeiro/RJ, nº 4.709 de 23/11/2007 – Art. 2º Em decorrência do reconhecimento efetivo por esta Lei, e em consonância com o que dispõe, dentre outros, os artigos. 377 a 380 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, que são obrigatórios para o Município:
I – Manter, em diversas regiões do seu território, centros de atendimento integrado de saúde e educação, especializadas no tratamento de pessoas portadoras de autismo;
II – Realizar testes específicos gratuitos para diagnóstico precoce de autismo, preferencialmente em crianças entre os quatorzes e vinte meses de idade;
III – Disponibilizar todo o tratamento especializado nas seguintes áreas:
a)  Comunicação (Fonoaudiologia);
b)  Aprendizado (Pedagogia especializada);
c)   Psicoterapia comportamental (Psicologia);
d)  Capacitação motora (Psiquiatria infantil);
e)  Capacitação motora (Fisioterapia);
f)    Diagnóstico físico constante (Neurologia);
g)  Métodos aplicados ao comportamento (ABA, TEACCH e outros);
h)  Educação física adaptada;
i)     Musicoterapia.
Paragrafo Único:
A obrigação do Município poderá se cumprida diretamente ou através de convênio, e sempre em unidade dissociadas das destinadas a atender a pessoas com distúrbios mentais genéricos.
miramilene@gmail,com Ela já escreveu um livro sobre uma criança autista. O mesmo que o Washington Lima, responsável por este Blog: www.walorgulhoautista.blogspot.com.br também já escreveu um livro de 230 páginas, sobre uma criança autista órfão. 

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