A lista serve com orientação
para diagnóstica. Como regra, os indivíduos apresentam pelo menos 50% das
características relacionadas. Exemplo;
- Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade,
- Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
- Insistência com gestos idênticos,
- Resistência a mudar de rotina,
- Risos e sorrisos inapropriados,
- Não temer os perigos,
- Pouco contato visual,
- Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
- Brinquedos muitas vezes interrompidos,
- Aparente insensibilidade à dor,
- Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
- Preferência por estar só,
- Conduta reservada, pode não querer abraços de carinho
ou pode aconchegar-se carinhosamente,
- Faz girar os objetos, quando estão brincando.
- Hiper ou hipo atividade física,
- Não respondem às
ordens verbais; atua como se fosse surdo,
- Apego inapropriado a objetos.
- Habilidades motoras e atividades motoras finas
desiguais e Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou
sinais para os objetos em vez de usar palavras.
Autismo Prognóstico e Tratamento
Prognóstico e tratamento:
Os sintomas de
autismo persistem ao longo de toda a vida. Muitos especialistas acreditam que o
prognóstico é fortemente relaciona a quanto idioma utilizável criança adquiriu
até os sete anos de idade.
Crianças autistas com
inteligência subnormal – por exemplo, aquelas com Q.I, abaixo de 50 em testes
padrão – provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral
quando adultos.
Crianças autistas na
faixa de Q.I., próximo ao normal ou mais alto, frequentemente se beneficiam de
psicoterapia e educação especial. Fototerapia é iniciada precocemente bem como
a terapia ocupacional e a fisioterapia.
A linguagem dos
sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças muda, muito embora,
seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças
severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil
quando uma criança autista testará paciência de até mesmo os seus pais mais amorosos
e os professores mais delicados.
Autismo. Sintomas e Diagnósticos
Sintomas e diagnósticos:
Uma criança autista prefere estarem sós. Não formas relações pessoal
íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é
excessivamente presas a objetos familiares e repete continuamente certos atos
rituais.
A criança pode começar a falar depois de outras crianças
da mesma idade. Ela pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não
conseguir – por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a
criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o que foi dito.
Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela
(ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em
vez de eu ou mim ao se referir a si própria. Sintomas de autismo em uma criança
levam o médico, muitas vezes ao diagnóstico, que é feito através da observação.
Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode
executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho
intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples.
Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas
normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidade motoras e
espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de
desordem desenvolvi-mental pervasiva de início na infância ou autismo típico,
pode ter início mais tarde, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com
autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve
relacionamentos sociais normais e frequentemente apresenta maneirismos bizarros
e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter Síndrome de
Tourette, doença obsessiva compulsiva ou hiperatividade. Assim, pode ser muito
difícil para o médico diferenciar entre essas condições.
O que é Autismo?
AUTISMO
O que é?
Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver
relações sociais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não
desenvolve inteligência normal.
O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão
cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.
Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes
dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comuns em meninos
do que em meninas.
Causas:
A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam
que a desordem pode ser em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos
os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos caos não tenha nenhuma causa
óbvia, alguns podem estar relacionadas a uma infecção viral (por exemplo,
rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma
deficiência herdada de enzima), ou a Síndrome do X frágil (uma dosagem
cromossômica).
MAPA FINAL DO AUTISMO
MAPA FINAL DO AUTISMO
Tratamento ao Autismo no Rio de Janeiro e Análise do
Comportamento.
Estratégias da Análise do Comportamento para lidar com o autismo foram
reconhecidas pela Prefeitura e pela Câmara da Cidade do Rio de Janeiro. Vejam
notícias publicadas pelo Jornal do Brasil e trechos da Lei Municipal que trata
do assunto abaixo.
E acompanhe novidades e outras notícias sobre o tema nos comentários
após notícias.
Jornal do Brasil 04/01/2009:
Autistas serão tratados no Rio de Janeiro/RJ.
Novo secretário da Pessoa com Deficiência promete programar o serviço na
rede Municipal, o senhor Paulo Marcio Vaz, um dos primeiros atos do novo Secretário
Municipal da Pessoa com Deficiência, o senhor Marcio Pacheco, iniciará estudos
para a implementação de um serviço especializado no tratamento de pessoas
autistas no Rio de Janeiro/RJ.
A iniciativa, pioneira no Brasil é comemorada principalmente por pais de
crianças afetadas pela Síndrome, que praticamente não têm a quem recorrer
depois de obtido – a duras penas – o diagnóstico. Mesmo no setor privado, no
Brasil inteiro, são raros os centros de tratamento bem capacitados para lidar
com a Síndrome dos autistas.
Antes de programar o serviço na cidade, Marcio Pacheco pretende buscar
especialistas e representantes de entidades que lidam com o autismo para a
realização de um grande seminário, previsto para Março, visando a capacitar
profissionais e discutir medidas a serem adotadas para eficácia do tratamento da
Síndrome em todos os aspectos do autismo.
Apesar da quase inexistência de informações oficiais sobre formas de
prevenção e tratamento do autismo no país, novas terapias e métodos de
diagnósticos vêm dando ótimos resultados nos Estados Unidos da América (EUA) –
conforme o JB (Jornal do Brasil) noticiou em sua Edição no ano de 01 de Junho
de 2008.
- Pretendemos trazer ao Seminário os melhores profissionais do mundo
para que possamos capacitar da melhor forma possível nossos profissionais de
saúde afirmou o senhor Marcio Pacheco.
Um dos que vão auxiliar Marcio Pacheco na empreitada é o funcionário
público Ulisses da Costa Batista, pai de Rafael, um autista de 12 anos de idade
que apresenta grande melhora depois de ser submetido a tratamentos vindo do
exterior. Ulisses faz parte de um grupo de pais de autistas que, por conta
própria, trocam informações e investem em contatos e consultas com os
especialistas estrangeiros em busca de tratamento de saúde adequada para seus
filhos.
Lei Municipal.
Foi Ulisses Batista que procurou o então Vereador Marcio Pacheco, em
2006, para denunciar o estado de abandono em que se encontravam os autistas no
Rio de Janeiro. O contato resultou na Lei nº 4.709 [veja trecho da Lei abaixo],
de autoria de Pacheco, que obriga a Prefeitura a oferecer tratamento especializado
para autistas. Apesar de vetada pelo então Prefeito Cesar Maia, a Lei foi
mantida pelos Vereadores.
Entre as entidades que devem participar do Seminário, está a Associação
em Defesa do Autista (Adefa), localizado no Bairro de Niteroi/RJ. O
Vice-presidente da entidade, a bióloga Eloah Antunes – mãe de Luan, autista de –
sete (07) anos de idade, foi uma das primeiras criança a buscar tratamentos no
exterior que deram novas esperanças e qualidade
de vida ao filho. Mesmo sem ajuda oficial, a Adefa patrocina a ida de
profissionais de saúde brasileira aos Estados Unidos da América (EUA) e oferece
os novos tratamentos para crianças autistas, com resultados considerados
bastante positivos.
Entre os especialistas brasileiros que já se mostram dispostos a
participar do Seminário, está à médica, senhora Carolina Lampreia, professora
da PUC-Rio. Carolina desenvolveu um protocolo capaz de diagnosticar
precocemente o autismo em crianças de zero a três (03) anos de idade, o que
aumenta as chances de bons resultados no tratamento.
- O trabalho da Carolina é muito sério e importante, e ela já se dispôs
a dar palestras para os pediatras no Rio de Janeiro – diz o senhor, Ulisses da
Costa.
- Estou ouvindo entidades, profissionais de saúde e pais de autistas que
me ajudem a formular uma lista de convidados para o Seminário. Marcio Pacheco
prefere se cauteloso ao dar detalhes sobre como será o serviço de atendimento
aos autistas no Rio de Janeiro/RJ:
- Agora, precisamos dar os primeiros passos: descobri porque, apesar da
Lei, o tratamento aos autistas nunca foram implementado na cidade. Também temos
de capacitar nossos profissionais e identificar a demanda de pacientes. Se for
preciso, farei parcerias com entidades privadas.
Síndrome ainda é
pouco estudada no Brasil.
Foi por meio de estudos e pesquisas feitas por conta própria que a
bióloga Eloah Antunes contrariou médicos brasileiros e atestou que seu filho,
Luan, então com dois (02) anos de idade, era autista. “Ao ver a própria criança
dar cabeçada na parede, não atender aos chamados de ninguém e apresentar
constantes problemas de saúde, Eloah não aceitou o diagnóstico de traumas
psicológicos” dados por diversos neurologistas.
Se depois que própria teve certeza da real condição de seu filho, é que
um pediatra confirmou que Luan era autista.
Por muitos anos considerados uma “doença” neurológica incurável, o
autismo, segundo novas pesquisas feitas nos Estados Unidos, é uma Síndrome
ligada a diversos fatores que influenciam diretamente na sua manifestação. De
alergias alimentares à falta de capacidade de eliminar metais pesados do
organismo, os fatores que contribuem para o aparecimento do autismo, são
diversos – a verdadeira causa da Síndrome ainda é um mistério para a medicina.
Tratamento que vêm dando resultado nos Estados Unidos (EUA) – e que
lentamente chegam ao Brasil – incluem dietas, reposição vitamínica (com
substâncias importadas) e terapia comportamentais, entre outros processos. Recentemente,
pesquisas publicadas na Revista Científica Neuropsychology Teview atestaram que
até 25% de crianças autistas tratadas adequadamente ficaram livres de todos os
sintomas que poderiam caracterizá-las como portadores da Síndrome.
Representação na OEA.
Por está ainda muito longe das atuais novidades e, principalmente, dos
tratamentos que dão esperanças aos pais de autistas nos Estados Unidos das
América (EUA), o Brasil pode ser condenado pela Organização dos Estados
Americanos (OEA). Ulisses da Costa Batista, que luta pata tratar seu filho
Rafael, de 12 anos de idade, foi o responsável pela iniciativa da Defensoria Pública
Geral do Estado do Rio de Janeiro, que entrou com a representação na OEA contra
o Brasil.
O documento, já em tramitação, pede a condenação do país por não
oferecer condições adequadas de atendimento a autistas. (P.M.V.) Lei Municipal
do Rio de Janeiro/RJ, nº 4.709 de 23/11/2007 – Art. 2º Em decorrência do
reconhecimento efetivo por esta Lei, e em consonância com o que dispõe, dentre
outros, os artigos. 377 a 380 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro,
que são obrigatórios para o Município:
I – Manter, em diversas regiões do seu território, centros de
atendimento integrado de saúde e educação, especializadas no tratamento de
pessoas portadoras de autismo;
II – Realizar testes específicos gratuitos para diagnóstico precoce de
autismo, preferencialmente em crianças entre os quatorzes e vinte meses de
idade;
III – Disponibilizar todo o tratamento especializado nas seguintes
áreas:
a) Comunicação
(Fonoaudiologia);
b) Aprendizado
(Pedagogia especializada);
c) Psicoterapia
comportamental (Psicologia);
d) Capacitação motora
(Psiquiatria infantil);
e) Capacitação motora
(Fisioterapia);
f) Diagnóstico físico
constante (Neurologia);
g) Métodos aplicados ao
comportamento (ABA, TEACCH e outros);
h) Educação física
adaptada;
i) Musicoterapia.
Paragrafo Único:
A obrigação do Município poderá se cumprida diretamente ou através de
convênio, e sempre em unidade dissociadas das destinadas a atender a pessoas
com distúrbios mentais genéricos.
miramilene@gmail,com Ela já escreveu um livro sobre uma criança autista.
O mesmo que o Washington Lima, responsável por este Blog: www.walorgulhoautista.blogspot.com.br
também já escreveu um livro de 230 páginas, sobre uma criança autista órfão.
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