No último dia 06 de Agosto, a
TreeHouse, entidade Britânica dedicada à educação de crianças com a Síndrome de
autismo, lançou uma campanha de sensibilidade para a importância do tratamento
precoce para crianças com autismo. A campanha inclui três diferentes imagens
que mostram os desafios enfrentados pelas famílias com crianças autistas em
situações cotidianas.
Todas as peças trazem a seguinte
mensagem de alerta: “Quanto mais tempo uma criança com autismo fica sem ajuda,
mais difícil ficar para ela chegar até nós.” A campanha é composta por 300
cartazes de mídia externa (veja abaixo) que foram espalhados por toda a
Inglaterra, Escócia e País de Gales durante o mês de Agosto e anúncios também
serão veiculados nos principais veículos de comunicação desses países.
A TreeHouse acredita que através de uma
educação adequada é possível sim, transformar a vida dos jovens com a Síndrome
de autismo e as vidas de suas famílias. O Site da campanha oferece às famílias
informações úteis sobre a relação entre o autismo e a educação, além de
oferecer oportunidade das famílias conectarem-nas com outras famílias afetadas
pelo autismo.
Autismo:
O autismo, como todos nós sabemos até
hoje é uma desordem global de desenvolvimento. É uma alteração que afeta a
capacidade da pessoa, independente de qualquer idade de se comunicar, estabelecer
relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente – segundo as normas que
regulam estas respostas. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam
inteligência e fala intacta, outras apresentam importantes retardos no
desenvolvimento da linguagem.
Algumas parecem com aspectos fechados e
distantes, outras, presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de
comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são
designados de Espectro Autista, indicando uma gama de possibilidades dos
sintomas do autismo. Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas
autistas vivem em seu “mundo próprio”
interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade.
Se, por exemplo, uma criança autista
ficar isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é
porque ela está desinteressada nessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo,
é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar
adequadamente uma conversa.
Outro
mito bastante comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se
pensa em uma pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não
sabe nenhuma). A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente
presente, mas como dito acima nem todos são assim: é difícil definir se uma
pessoa tem retardo mental se nunca teve oportunidades de interagir com outras
pessoas ou com o ambiente.
A educação com amor, faz aproximação
Tudo faz a diferença valer apena
A educação com amor, faz aproximação
Tudo faz a diferença valer apena
Atividade Física ajuda no
tratamento do autismo
As tardes de terça e quinta-feira têm sido especiais para as crianças
com autismo em Juiz de Fora. O Gime criou há dois meses o projeto “Atividade
Física para autistas”, idealizado pela professora Eliana Ferreira, no intuito
de dar suporte às crianças com autismo, proporcionando a prática de atividades
físicas, para o desenvolvimento das habilidades motoras e também como um espaço
de socialização e interação.
Todos os participantes têm o acompanhamento de professores e a
supervisão dos pais. Meninos e meninas que antes não tinham opção agora ganham
mais um espaço para interagir e desenvolver atividades saudáveis em Juiz de
Fora.
A principal característica do autista é a inabilidade em
se relacionar e se comunicar com outras pessoas, além de
comportamentos repetitivos e áreas restritas de interesse. Não existe medicação
e nem tratamento específicos para o transtorno autista. O sucesso do tratamento
depende exclusivamente do empenho e qualificação dos profissionais que se
dedicam ao atendimento destes indivíduos.
O Projeto
Arthur, Pedro Paulo e outras crianças com idade entre três e nove anos,
vão à Faculdade de Educação Física, duas vezes por semana, acompanhadas de seus
pais, para a prática de atividades físicas, entre elas ginástica, circuitos,
caminhadas, que são sugeridas e acompanhadas pela professora Flávia Alves,
responsável pelo projeto, e também pela bolsista Inara Silva e a voluntária
Verônica Barreto.
“Eu me prontifiquei a participar do projeto, porque acredito no
trabalho. Aqui buscamos uma ligação afetuosa com a criança para desenvolvermos
a socialização”, esclarece a professora Flávia Alves.
O apoio e incentivo dos familiares são fundamentais para todas as
crianças, mais ainda para autistas. Um dos objetivos do tratamento para o
autismo é ajudar as famílias a lidarem com ele, entendendo que seus filhos têm
algumas limitações, mas não são limitados.
Dentro dessa visão, na “Atividade Física para autistas”, os pais, além
de observarem seus filhos, participam de algumas atividades. “Eles amam… Ficam
mais animados do que quando vão para a escola. Damos continuidade em casa, a
família é fundamenta”, diz Fabíola Torres, mãe de Bruno e Arthur, participantes
do projeto.
Resultados e metas
Mesmo com o pouco tempo de
funcionamento, já é possível notar resultados positivos desse trabalho.
Crianças que no início não subiam sozinhas em nenhuma altura, hoje pulam na cama
elástica, demonstrando uma melhora não só no equilíbrio, mas também em autoestima.
“A atividade melhorou muito a autoestima dele… A ideia de tratamento é
negativa, aqui não, ele se sente como um atleta está mais solto e gosta muito.
Até contou para os amiguinhos na escola”, comenta Raquel Reis, mãe de Pedro
Paulo que estava com subnutrição quando entrou no projeto e já engordou dois
quilos.
Nova lei beneficia 20 mil autistas no Amazonas
Nova lei beneficia 20 mil autistas no Amazonas
Entre
seus benefícios ela prevê a criação e manutenção de unidades específicas para atendimento
integrado de saúde e educação. Um dos pontos da nova lei inclui a realização de
diagnóstico precoce do transtorno, ou seja, já entre 14 e 36 meses de idade.
No
Amazonas, cerca de 20 mil pessoas que sofrem de transtorno evasivo do
desenvolvimento, mais conhecido como autismo, passam a usufruir de benefícios
previstos nos artigos 244 e 248 da Constituição do Estado, que são destinados
aos portadores de deficiência, em virtude da aprovação do Projeto de Lei
02/2011.
A
proposta legislativa, de autoria do deputado estadual e presidente da
Assembleia Legislativa (ALE-AM), Ricardo Nicolau (PRP), recebeu parecer
favorável das Comissões de Constituição, Justiça e Redação; Finanças Públicas;
e de Saúde, Previdência, Assistência Social e Trabalho, além de ser aprovada,
por unanimidade, pelos 14 deputados que estiveram presentes nesta quinta-feira
(24), no plenário da ALE-AM.
A nova
lei prevê a criação e manutenção de unidades específicas para atendimento
integrado de saúde e educação, especializados no tratamento de pessoas
deficientes, dentre eles, os portadores de autismo.
Outro
ponto inclui a realização de diagnóstico precoce do transtorno, ou seja, já
entre 14 e 36 meses de idade, para que haja intervenção na adaptação e no
ensino do portador de autismo, bem como sistematizar treinamento para médicos
do sistema público de saúde, a fim de que este dia gnóstico seja o mais rápido
e eficiente possível.
Tratamentos previstos.
O projeto
de Lei aprovado pela Assembleia também prevê a disponibilização de todo o
tratamento especializado para os portadores de autismo, entre os quais:
fonoaudiologia, aprendizado.
- através
de aplicação de metodologias e atividades de natureza pedagógica especializada,
com assistência terapêutica, se necessário.
-
psicoterapia comportamental (psicologia), acompanhamento com psicofarmacologia
(psiquiatria infantil); capacitação motora (fisioterapia); diagnóstico físico
constante (neurologia); métodos aplicados ao comportamento (Aba, Teacch, Sonrise
e outros); educação física adaptada; e músico terapia. Fonte dos recursos.
A
obrigação do Estado poderá ser cumprida diretamente, através de convênios ou de
parcerias com a iniciativa privada e sempre em unidades dissociadas das
destinadas a atender pessoas com distúrbios mentais genéricos. Os recursos necessários
para atender os serviços apresentados na lei serão provenientes do Sistema Único
de Saúde (SUS).
Associação
e logica a iniciativa para o presidente da Associação dos Amigos dos Autistas
do Amazonas (AMA-AM), Edmando Saunier de Albuquerque, que é pai de um portador
do transtorno, a iniciativa da ALE-AM é louvável e beneficia as entidades e
instituições de apoio ao autismo no Estado. “Com a inclusão legal dos autistas
entre a categoria de pessoas portadoras de deficiência, é possível buscar apoio
e suporte financeiro através de convênios com o governo e a iniciativa
privada”.
“Isso é
um grande passo para a nossa causa, visto que o autismo é um problema que
aflige não só os portadores, mas também suas famílias”. O autor do projeto,
deputado estadual Ricardo Nicolau (PRP), disse que a ideia da proposta de lei
ocorreu ano passado, quando foi procurado por pais de portadores do transtorno,
que solicitaram que a ALE fizesse uma lei que possibilitasse a aquisição de
benefícios semelhantes aos dos portadores de necessidades especiais. “Fico feliz
com a postura do parlamento, que entendeu a profundidade, a abrangência e a
importância da Lei”.
Âmbito municipal
Manaus é a terceira capital do País a incluir autistas entre portadores de deficiência.
As demais são Salvador e São Paulo. Um decreto de lei aprovado pela Câmara
Municipal no dia 26 de agosto de 2010, além do reconhecimento, estabelece necessidade
da adoção de políticas públicas pelo município voltadas ao portador.
Eles podem
ter cota na UEAA Universidade do Estado do Amazonas (UEA) poderá ter cota para
portadores de deficiência no vestibular se o requerimento apresentado pelo
deputado estadual Adjunto Afonso (PP) na ALE-AM - que indica ao Governo do
Estado a alteração da Lei Estadual de nº 2.894/04, que dispõe sobre vagas
oferecidas em vestibulares pela UEA-fora provado.
A
indicação, segundo o parlamentar, visa estender os mesmos benefícios às pessoas
portadoras de deficiência nos termos da legislação. Ele informou que esse
público vive à margem do processo educacional e, portanto, terá a oportunidade
de ingressar na vida acadêmica. “O portador de deficiência física possui
inúmeras limitações que o impedem de desempenhar atividades na vida e no
trabalho”.
Suas
dificuldades vão além das questões de mobilidade e inclusão no mercado de
trabalho. “Por este motivo, necessitam da ação política do poder público, no
sentido de se promover a efetivação dos instrumentos legais já existentes”. De
acordo com informações da Associação de Deficientes Físicos do Amazonas
(Adefa), aproximadamente 15% da população do Amazonas apresenta algum tipo de
deficiência.
Na UEA,
80% das vagas são reservadas para alunos de escola pública, interior ano se
indígenas. “Caberá ao Estado destinar o número de vagas oferecidas aos
portadores de necessidades especiais”.
Tenho
certeza “que o governador Omar Aziz atenderá esse pedido”, ressaltou Afonso. http://acritica.uol.com.br/noticias/lei-beneficia-autistas Amazonas_0_433756627.
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Cuidadores de Autistas! Estado pagará atendimento! Defensoria confirma! – 22 de Agosto de 2012.
Cuidadores de Autistas! Estado pagará atendimento! Defensoria confirma! – 22 de Agosto de 2012.
Antônio
já pode aprontar a mochila. Uma criança sem tratamento, uma mãe desesperada e
uma burocracia sem fim. Esta é a situação que Antônio Carlos Louveira de
Araújo, 12 anos, enfrenta. Diagnosticado autista aos três anos, o menino conta
com a garra da mãe, a dona de casa Marta Eliana de Araújo, 39 anos. Desde o ano
passado. Ela procura um centro terapêutico para o filho, que já regrediu em fruição
(alguém desfrutou de alguma coisa de
algum bem) da ausência de tratamento.
Para ver a
alegria no rosto do guri, a moradora da Vila Nazaré, em 2010, decidiu
encaminhar o procedimento via particular no Ceate (Centro Especializado em
Atendimento Terapêutico Educacional). Na época, a família pagava R$ 1,4 mil mensais
e a mãe trabalhavam como vendedora. Por dois anos, conseguiu manter a situação
e viu a evolução do filho. No entanto, não teve condições financeiras de
continuar.
Situação
se arrasta desde maio
-
Até tentei colocá-lo em uma escola com atendimento especial, mas, por mais atenciosos
que eles fossem não funcionou - lamenta a mãe.
O
Diário Gaúcho, em maio, relatou a situação vivida pela mãe e pelo filho. A Secretaria Estadual da Saúde, à época,
afirmou que o SUS não contempla em
seus serviços especializados as áreas combinadas de saúde e educação. A
informação era que as pessoas com deficiência intelectual e as com autismo são
atendidas nas APAES. Ainda foi
esclarecido que o SUS não poderia
pagar o tratamento no Create (não consegue criar um Arquivo único).
Mãe
nunca deixou de lutar pelo filho
Após
o contato do DG com a Secretaria Estadual da Educação, que garantiu não poder
informar nada sobre alunos e professores da rede pública, uma profissional da
secretaria entrou em contato com Mansa, oferecendo uma vaga em uma escola especial.
A mãe afirma ter explicado que o filho não se adapta a esse tipo de proce-dimerito.
-
Estou desesperada, não sei mais o que fazer. A minha advogada disse que já foi
dado ganho de causa para mim - desabafou Marisa, antes de saber que a boa
notícia, tão esperada, estava próxima.
Ela
contou que precisa esconder do filho a mochila, tal a vontade do garoto de
frequentar uma escola.
Justiça
garante escola
A
defensora pública Marta Beatriz Tedesco
Zanchi, encarregada do caso de Antônio, foi à portadora da boa notícia para
mãe e filho. A Justiça deferiu e está garantida a verba para o menino
frequentar uma escola particular. Na sexta-feira, segundo a advogada, vencido o
prazo burocrático necessário, o dinheiro estará disponibilizado. 1ª causa, a ser
conquistado.
Eu considero de muita importância, pais ensinarem algum ofício regularmente ao filho que tem autismo, pode ser artes, pintura, como o caso do meu filho Filipe, ou música, esporte, artesanato, outros...
Eu considero de muita importância, pais ensinarem algum ofício regularmente ao filho que tem autismo, pode ser artes, pintura, como o caso do meu filho Filipe, ou música, esporte, artesanato, outros...
Por quê? Porque estas habilidades ajudam a criança
ter estimulações extras sensoriais.
Eles não podem reunir muitas informações ou ter
percepções no ambiente em que vivem ou na escola e na rua, como as crianças
normais fazem normalmente, por causa das dificuldades do seu desenvolvimento.
Por isso ensinar com muita paciência, qualquer oficio que os pais percebam que
a criança gosta, vai lhes dar esta chance de ter estas percepções.
Com isso os pais vão adicionar, mais uma entrada
sensorial. Sem contar que se esta entrada for um oficio que ele goste isto vai
lhes dar mais calma e serenidade, além de se sentirem mais capazes. Quando eu
elogio e beijo Filipe enquanto ele esta desenhando ou pintando, noto a
satisfação e alegria que isto faz para ele.
Muitas vezes os professores ensinam arte na escola
ate 5-6 anos depois vão parando... Mas isto é uma atividade para a vida toda,
como observei no meu caso que tenho um filho com autismo já adulto. Agora mesmo
é que ele precisa destas atividades.
A estimulação sensorial precisa continuar. Porque
ele não tem uma vida social como os rapazes da mesma idade, ocupados com tantas
coisas. E também por que: A voz de Filipe para o mundo está na sua arte. É ela
que faz a comunicação dele com o mundo.
Esta entrada
sensorial fornecida pelas artes de Filipe me acredita o tem ajudado a suportar
a sua condição. Isso o tornou mais feliz. Nada é impossível na arte, nela não
há o certo ou o errado, pequeno, grande, feio, bonito, garatujas, rabiscos e
apenas cobrir é arte. Então a gente compreende que para ela não há limite.
Conheço uma autista na internet, que ficou famosa pintando com os dedos. Nem
usou o pincel, fez o que ela sentiu vontade de fazer.
Esta é a principal motivação, se sentir livre para
poder soltar a arte que tem dentro de si, sem se preocupar se o outro vai
gostar ou não. Importante é usar os recursos que possui, do jeito que quer e imagina
se gosta de pintar com dedo, pé, braço, com luva, com pincel, brocha, algodão,
borracha, prancha, até com cartão de credito usado já vi. Pode e deve Tudo vale,
tudo é permitido.
Consulte uma arte terapeuta para ajudar nesta
questão. Enquanto eles estiverem entretidos com ofício, com o que estão
fazendo, não estarão fazendo estereotipias, caretas, chupando o dedo,
balançando a cabeça. Este é um quadro pintado por Filipe, esta decorando o
quarto de hospedes da minha casa.
Tenho certeza de que quando ele vê o quadro,
compreende o quanto o amamos e damos valor para o que ele faz. Isso o
incentiva, e fortalece suas estruturas interiores. Eu orei muito ao Meu Deus
Todo Poderoso que me ajudasse com Filipe e Ele lhe deu arte. A arte para ser
feliz.
E o que Meu Deus Todo Poderoso fala para mim tá
falado e pronto, vou seguindo, vou lutando, mesmo sem apoio porque o mais
importante para mim é que meu filho seja feliz, nem seja com pouca coisa. Às
vezes o pouco se torna muito, se torna tudo. E vamos caminhando... Abraços a
todos!
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