02 D E A B R I L

sábado, 16 de junho de 2012

SEJA UM VOLUNTÁRIO DE CORPO E ALMA. AME SEU PRÓXIMO. ORGULHO AUTISTA


História de superação.
Jogador Lionel Messi: de autista e anão, a bola de Ouro. Aos oito (8) anos de idade, o famosíssimo jogador foi considerado uma criança saldável, mas com transtorno Neurológico (autismo).
Fontes importantíssimas de vários episódios na vida de Messi relatam fatos consideradamente verdadeiros, quanto ao Site Português Futebol Total News. Lionel Messi não teve uma vida muito fácil, desde criança ele era muito apegado à bola surpreendendo muitas vezes, olheiros de ruas que caminhava livremente por curiosidade, quando amigos, coleguinhas. Mas, desde cedo lhe foram diagnosticados alguns problemas.
Aos 18 anos de idade Messi foi considerado autista, e aos 11 anos de idade, foi-lhe detectado um problema hormonal que lhe retardava o desenvolvimento ósseo e consequentemente o seu crescimento. Mesmo assim, para a grande maioria das pessoas, considera ele aos 13 anos de idade, um anão.
O talento de Messi desde cedo sobressaiu em relação aos outros meninos da mesma idade ou com mais idade, mas os seus pais tiraram-no da equipe onde jogava, mesmo porque, houve um jogo que não tinham dinheiro para pagar os bilhetes e o Clube não os deixou assistir ao jogo do seu filho.
Aos sete (7) anos de idade o pai volta a inscrever o seu filho Messi para fazer aquilo que ele mais gostava conduzir a bola com os pés, mostrando habilidade driblando tudo e todos, ha sua frente. Mas, os diagnósticos médicos alarmaram Messi, e os custos do tratamento alarmaram seus pais e a família.
Messi tinha que fazer um tratamento durante 42 meses, que consistia em apanhar injeções de Somatropina, um Hormônio de crescimento inscrito na tabela de produtos proibido pela Agência Mundial de Antidopagem, que é um medicamento autorizado só para fins terapêuticos.
Os tratamentos tinham um custo de 1000 EUROS mensais, quatro meses de rendimentos da família de Messi, que vivia num bairro pobre de Rosário. Durante 18 meses os tratamentos foram pagos pela Fundação onde o pai trabalhava, e até que a fonte secou.
Como Newlls Old Boys, Clube onde brilhava Messi não quis pagar o tratamento, seu pai ofereceu Messi ao River Plate, e como o River mostrou interesse em Messi, o Newlls voltou atrás e ofereceu 200 pesos por mês a Messi, dinheiro insuficiente para pagar os tratamentos.
Sem tratamento contra o nanismo, os prognósticos médicos eram arrasadores, Lionel Messi chagaria a idade adulta com apenas 1,50 de altura, no máximo.
O pai de Messi não se resignou, ele sabia que o filho, pequeno no corpo, mas gigante no talento, tinha tudo para vingar no mundo do futebol. A família Lionel Messi foi mais forte, e com a ajuda de uma Tia de Lionel, emigrada na Catalunha, a família viajou para Lérida Messi, quando ele tinha 12 anos de idade.
Dias depois o pequeno prodígio foi fazer teste ao Barcelona, e com a bola quase a dar-lhe pelos joelhos, com uma enorme habilidade, logo maravilhou os treinadores do Barça.
Carlos Rexah, Diretor desportivo do Clube, hesitava em contratar Messi, até que o viu treinar, e depois de ver o Supercraque em ação, não hesitou e tratou logo de fazer o seu contrato.
Tal foi o seu espanto, quando o pai de Messi apenas pediu para que o Clube pegasse os tratamentos do seu filho. Foi dito e feito. Em 2003 a milagrosa Hormona faria de Messi um rapagão de 1,69 de altura, atual altura do prodígio.
Aos 17 anos de idade Leo, que foi o nome que lhe deram no Barça, entrou para o Barcelona B, mas só efetuou cinco (5) jogos, o seu enorme talento reclamava maiores palcos. Rapidamente começou a jogar na equipe principal.
A 16 de Outubro de 2004, o prodígio estreou-se na Liga Espanhola, num Derby como espanhol. No dia 1º de Maio de 2005 entrou para a história do Barça, marcou ao Albacete e tornou-se o mais jovem jogador a marcar um Gol pelo Barcelona.
Aos 17 anos de idade, começou a lenda. Desde então Leo tem espalhado magia pelos relvados por onde passa. Em 2005 foi eleito Golden Boy, melhor jogador do mundo e melhor jogador do Mundial sub-20.
Em 2008/2009 foi eleito o melhor atacante e melhor jogador da Liga dos Campeões. Em 2009 foi eleito melhor jogador da final e melhor marcador do Mundo e teve a consagração máxima, foi eleito Melhor do Mundo de 2009, com um feito inédito do Barça; Campeão de Espanha, Vencedor da Taça do Rei, Vencedor da Supertaça Espanhola, Vencedor da Supertaça Europeia, Vencedor da Liga dos Campeões e Vencedor do Mundo de Clubes.
Em 2010 e pela 2º vez consecutiva foi eleito melhor jogador do Mundo. O prodígio considerado um dos melhores do Mundo de sempre, já é comparado ao jogador Maradona.
O menino que o Barça contratou pelo custo da terapia de crescimento é hoje a maior joia do futebol mundial. O menino pobre que vivia num bairro de La Heras é hoje um homem multimilionário, o menino que algumas equipes recusaram, é hoje O melhor do Mundo.
Tudo isso, graças a um pai presente que nunca desistiu do seu filho e tudo fez para conseguir que ele vingasse não só no futebol, mas também na vida. Portanto, Messi deve tudo ao seu pai, quanto o exemplo demonstrado, que nunca desistiu do seu sonho, curar o seu filho.
Referência:

Daniel Jansen é o nosso orgulho brasileiro. Mestrado em Biologia pela UNICAMP. Nascido em São Paulo (SP) e morando em Campinas desde os nove anos de idade, Daniel revela também que o processo foi bastante difícil. O autismo e, consequentemente, a síndrome de Asperger só foram detectados quando ele tinha 23 anos de idade. “Não havia a possibilidade de um diagnóstico preciso antes disso porque o conhecimento sobre o assunto é bem recente, principalmente no Brasil”.
Há dez anos nem tínhamos ideia do que seria, observou. Teve ajuda da Associação para o Desenvolvimento dos Autistas em Campinas (Adacamp), inclusive na sua autoestima. “Fiz várias palestras e fui gradativamente perdendo a inibição para falar em público”. Até temia em dar uma aula. Porém, com a ajuda da Adacamp e o apoio fundamental dos meus pais e da Fosca, comecei a ver que tinha condições de falar em público e colocar minhas ideias da forma mais clara possível.
Cada pessoa, dentro de sua limitação, vai tentando superar seus limites. Passei por um processo de seleção relativamente rigoroso, e apesar das minhas dificuldades, consegui me adequar. Fiquei muito feliz por isso e acho que consegui atingir os meus objetivos”, concluiu Daniel. Para Fosca, nada será como antes. “Mudou tudo. Tivemos que superar várias dificuldades, vários limites e muitas vezes as pessoas não estão preparadas para receber pessoas que se diferem um pouco do padrão. De uma maneira geral, Daniel foi muito bem recebido, contou com ajuda de todos no laboratório e a gente viveu aqui uma experiência nova. Acho “que todos nós amadurecemos muito”, disse ela.
A orientadora conta que Daniel foi bem às disciplinas, sendo aprovado em todas. “Jamais posso dizer que ele foi favorecido em qualquer momento. O sucesso dele veio em função da capacidade que ele apresenta. Se ele teve que estudar mais, e se adequar, acho que faz parte do sistema”, disse Fosca.
Segundo ela, o trabalho científico que ele desempenhou nada tem a ver com a síndrome. Ele concluiu o trabalho como um pesquisador. Em nenhum momento o fato dele ter a síndrome serviu para favorecer o seu desempenho. “Ele fez um trabalho científico de maneira correta, com metodologia correta, portanto, pode ser publicado em revista como qualquer outro aluno do meu laboratório. É um trabalho importante porque traz informações novas”, concluiu Fosca.
Saulo Laucas é tenor, autista e cego. Quem já o ouviu cantar se emociona com sua linda voz. Cursa a faculdade de música da UFRJ. Quem quiser conferir seu talento, tem alguns vídeos de suas apresentações disponíveis no Youtube.
Pressionados por pais desesperados, pesquisadores do governo dos Estados Unidos estão batalhando para que seja testado um tratamento experimental para crianças autistas, uma decisão que alguns cientistas consideram como experiência antiética em falsa medicina. O tratamento remove metais pesados do corpo e se baseia em uma teoria, rejeitada pela maioria dos cientistas, de que o mercúrio causa autismo. A teoria nunca foi comprovada.
- Estados Unidos da América investigam se vacina causou autismo infantil
- Estados Unidos da América detecta desordem mental em pais de autistas
- Estudos: Bebê prematuro tem mais chance de autismo
- Variação, genética multiplicaria riscos de autismo.

Não há mercúrio em vacinas dirigidas a crianças desde 2001, excetuado o caso de certas vacinas contra gripes. Mas muitos pais de crianças autistas acreditam na teoria, e o presidente do Instituto Nacional de Saúde Mental apoia o teste do método em crianças, desde que os testes sejam comprovadamente seguros. "Muitas mães disseram que o tratamento salvou seus filhos", disse o Dr. Thomas Insel, diretor do instituto.
Por enquanto, o estudo proposto, não muito conhecido fora da comunidade de pesquisadores do autismo e das organizações que trabalham no combate à doença, está em suspenso até que as preocupações quanto à segurança sejam dirimidas, disse Insel.
O processo, conhecido como quelação, é usado no tratamento de envenenamento por chumbo. Estudos com adultos demonstraram que ele é ineficaz a não ser que exista nível elevado de metais pesados no sangue. Qualquer estudo com crianças teria de excluir as portadoras de níveis elevados de mercúrio no sangue, porque isso requereria tratamento e impediria a formação de um grupo de controle tratado com um placebo.
Um dos medicamentos usados na quelação, o DMSA, pode causar efeitos colaterais que incluem assaduras e baixa contagem de glóbulos brancos. E existem indícios de que a quelação pode redistribuir os metais no corpo, talvez até mesmo no sistema nervoso central.
"Não sei realmente porque deveríamos usar esse tratamento em crianças indefesas", disse Ellen Sigelberg, da Escola Bloomberg de Saúde Pública, na Universidade Johns Hopkins, que foi convidada a comentar o estudo em um conselho de revisão do instituto. A despeito de processos e da morte de pelo menos uma criança, diversos milhares de crianças autistas já estão sendo tratadas por meio de quelação, de acordo com as estatísticas disponíveis, porque seus pais não querem esperar pelo resultado dos testes.
Entre esses pais está Christina Blakey, de um subúrbio de Chicago, que usa quelação e diversas outras terapias alternativas, incluindo sessões em uma câmara hiperbárica, para tratar seu filho Charlie, oito (08)
Antes de começar a quelação, aos oito anos, Charlie sofria de acessos de fúria. Quando ela o levava à escola, precisava empurrá-lo à força para longe, ou ele se recusava a ficar. Mas com três semanas de quelação, o comportamento do menino começou a mudar. "Ele fazia fila com os colegas na escola, olhava para mim e acenava, e fazia sinal de positivo ao entrar", ela conta. "Todas as mães que viam a cena ficavam com lágrimas nos olhos".
Não existe maneira de provar se a quelação fez diferença real ou se Charlie simplesmente se adaptou à rotina escolar. O autismo envolve um espectro de distúrbios que prejudicam a capacidade de comunicação e interação de uma pessoa. A maioria dos médicos considera que a condição é incurável.
Os tratamentos convencionais se limitam a terapia de comportamento e alguns poucos remédios, como o Risperdal, que combate a esquizofrenia e tem efeito comprovado de redução da irritabilidade.
Os pais frustrados já encontraram mais de 300 tratamentos alternativos para o problema, a maioria dos quais completamente desprovidos de provas científicas de apoio, de acordo com a Rede Interativa do Autismo, no Instituto Kennedy Krieger, em Baltimore, Maryland. "Para muitas mães, se elas ouvem falar de um tratamento, se sentem compelidas a experimentá-lo", disse o diretor do projeto, o Dr. Paul Law. "Qualquer coisa que tenha uma chance de beneficiar a criança elas estão dispostas a experimentar".
Mais de 2% das crianças acompanhadas pelo projeto usam a quelação. Se essa porcentagem se aplica à população de autistas como um todo, mais de três mil crianças estariam recebendo o tratamento nos Estados Unidos, hoje. Os medicamentos de quelação podem ser usados em forma de pílula, supositório ou intravenosa.
A Dra. Susan Swedo, que comanda o grupo de pesquisa do autismo no instituto federal e deseja estudar a quelação, conquistou notoriedade por teorizar que a faringite estreptocócica pode causar distúrbio obsessivo compulsivo, uma teoria que não foi comprovada.
Ela deseja recrutar 120 crianças autistas dos quatro aos 10 anos e dar à metade delas DMSA e à outra metade um placebo. O teste teria 12 semanas de duração e mediria a presença de mercúrio no sangue antes e depois do processo, bem como os sintomas de autismo.
Uma descrição prévia do estudo diz que, caso não seja encontrada diferença entre os dois grupos, seria possível rebater "as informações casuais e a crença generalizada" de que a quelação representa um tratamento efetivo.
Mas o estudo está suspenso devido à preocupação gerada por um outro estudo com animais publicado no ano passado, que vinculou o uso da DMSA a problemas cerebrais em ratos de laboratório. Os resultados do teste com animais estão em revisão, disse Insel.
Ele afirmou que, depois de ouvir os pais, veio a acreditar que os métodos tradicionais de pesquisa científica, que avançam gradualmente com base em testes com animais e resultados publicados de estudo, não estavam oferecendo respostas com a rapidez necessária.
"As perguntas são urgentes", disse Insel. "Vamos fazer da inovação a peça central desse esforço de estudo do autismo, de suas causas e dos tratamentos para ele, e pensar naquilo que podemos estar ignorando".
Ao perceber que seus filhos, que sofrem de autismo, não teriam suporte adequado em uma creche pública de Belo Horizonte, o educador Maurício Moreira ofereceu apoio técnico à instituição. Ele passou seis meses como voluntário em uma Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) da região Norte da capital, prestando suporte na adaptação de Matheus, 3, e Maxwell, 5. O educador percebeu a necessidade de "intervir" pela dificuldade de os educadores em adequar o ensino aos seus filhos.
O autismo é um transtorno que afeta a capacidade de comunicação e socialização da criança. "Faltam políticas públicas voltadas exclusivamente para essas pessoas. É preciso que os autistas sejam considerados deficientes, o que lhes garantiriam benefícios como educação especializada, centros de tratamento, gratuidade no transporte e aposentadoria", afirma Maurício Moreira, que é diretor de eventos do Instituto Superação. Dados de 2007 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em Minas Gerais, 147 mil pessoas têm o transtorno, 20 mil delas na capital. Em dezembro do ano passado, o prefeito Marcio Lacerda vetou o projeto que incluiria o autismo como uma deficiência, sob o argumento de que a medida é preconceituosa.
Além disso, o município informou que a cidade já oferece tratamento diferenciado na educação e na saúde para autistas. Moreira discorda. "Não consigo manter uma continuidade no tratamento dos meus filhos porque, na rede pública, é difícil encontrar profissionais qualificados". Para aliviar sintomas como a irritabilidade, dificuldade de sociabilização e convívio, o autista precisa ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, com médico neurologista, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo etc. Para o psicólogo e psicanalista da Fundação de Atendimento Especializado de Novo Lima (Faenol) Marcelo Bizzotto Pinto, a grande dificuldade dos pacientes está no respeito às diferenças. "Os autistas precisam que as pessoas se adaptem à realidade dele, sem que sejam criadas barreiras e constrangimentos".

Michelangelo Di Lodovico Buonarroti Simoni, nasceu em 06 de Março de 1475 em Caprese localizado próximo à Cidade de Toscana de Arezzo, Itália e desencarnou em 1564. Ele teria a Síndrome de Asperger com o Clássico do Autismo
Cura do autismo mais próxima?
O controle do autismo, problema que se caracteriza pela disfunção no desenvolvimento psiconeurológico, social e linguístico, pode estar próximo. Cientistas estão testando uma droga capaz de "tratar" a síndrome que atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas. 

A previsão é do biólogo brasileiro e professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia Alysson Muotri. Uma das principais autoridades no estudo do autismo no mundo, Muotri publicou um artigo na revista científica "Cell", em que demonstra como ele e sua equipe conseguiram consertar neurônios afetados pela Síndrome de Rett, uma das formas graves de autismo e que provoca várias complicações neurológicas.

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