02 D E A B R I L

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

OLHOS NOS OLHOS

Contato visual superestimá-la autistas
Olhar nos olhos de outra pessoa, criança, jovem ou até mesmo no adulto, não é algo fácil para transmitir a leitura das crianças autistas. Evitar contato visual é uma das características mais marcantes dessa desordem do desenvolvimento, e os pesquisadores têm buscado sua causa na região cerebral do giro fusiforme, ativo no reconhecimento facial.
Em vez de ter um giro fusiforme sanativo, talvez o problema das crianças autistas seja a amígdala superativa, afirma o Dr. Kim Dalton, Cientista-assistente da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unido da América (EUA). O autista diminui a capacidade de um indivíduo se comunicar e se relacionar socialmente.
Evitar o contato visual contribui para isso, pois o olhar é fonte de “pistas sutis cruciais para o desenvolvimento social e emocional”, afirma o Dr. Dalton. Com Richard Davidson, Professor de Psiquiatria e psicologia na Universidade, Dalton, comparou adolescentes autistas e adolescentes normais.
Ela examinou sua atividade cerebral por meio de ressonância magnética enquanto eles olhavam para retratos de rostos familiares e outros rostos, expressando emoções diversas. Os adolescentes autistas demoraram mais para reconhecer os rostos familiares e comentam mais erros na identificação das emoções dos outros.
Acompanhando os movimentos oculares dos indivíduos, o Dr. Dalton e o Dr. Davidson descobrem que as crianças autistas passam menos tempo com o olhar fixo nos olhos das fotografias. Mesmo assim, o grupo autista “mostrou uma maior ativação da amígdala e do giro orbi-frontal”, áreas associadas a respostas emocionais, segundo o Dr. Dalton. Esses resultados surgiram que, em autistas, olhar para rosto causa a superestimação de centros emocionais, ocasionando comportamento esquivo. A baixa resposta fusiforme é, assim, o efeito, não a causa.
A compreensão dessa ligação pode ajudar os cientistas a desenvolver maneiras de treinar crianças autistas a olhar para rostos, ajudando-as a formar laços sociais mais fortes.
Melhor resposta:  A síndrome de Asperger é uma espécie de autismo em graduação leve. Normalmente uma pessoa autista não conseguem olhar nos olhos de ninguém, devido a não se achar seguro.
Eu também fui diagnosticado com autismo e sei como é ter este comportamento tão "insignificante". Nós autistas, não entendemos gestos, temos dificuldades, porém algumas dificuldades nós superamos. 
Com o passar dos anos, adquirimos contato ocular. Eu olho nos olhos de poucas pessoas na qual me sinto seguro. O autismo não me impede de ser um bom escritor, pois para um autista escrever corretamente, como eu, é muito difícil.
Fonte (s): Autismo de alto funcionamento
Sinais do autismo aparecem no olhar de recém-nascidos
Segundo pesquisadores dos EUA, a partir do segundo mês de vida, bebês que têm o distúrbio apresentam dificuldade de estabelecer um contato visual com a mãe e outros cuidadores. A descoberta poderá contribuir para o diagnóstico precoce do problema.
Antes mesmo de engatinhar ou andar, os bebês exploram o mundo de forma muito intensa apenas olhando para ele (a). Observando atentamente o movimento das pessoas, as expressões dos rostos, as cores e as formas de objetos nunca vistos. Essa investigação natural das novidades que os rodeiam é necessária para o desenvolvimento infantil e prepara o terreno para o crescimento cerebral e suas funções cognitivas.
Crianças autistas, no entanto, têm como característica uma maneira diferente de explorar esse mundo e, principalmente, de olhar para ele. É nesse posto-chave do distúrbio que dois (02) pesquisadores Norte-Americanos, pretendem encontrar uma maneira de diagnosticar o problema a partir dos 2 anos de idade.
O Dr. Warren Jones e o Dr. Ami Klin, do Centro de Autismo Marcus, no Children’s Heathcare of Atlanta e da Escola de Medicina da Universidade Emory, usaram uma tecnologia de rastreamento ocular para medir a maneira como 110 crianças de até 3 anos de idade observaram e respondiam a estímulos sociais. Eles foram capazes de identificar sinais de autismo já nos primeiros meses de vida de bebês, com diagnóstico confirmado posteriormente. O estudo, publicado na Revista Cientista Nature, dividiu os participantes em dois Grupos. 
O primeiro foi composto por crianças com grande possibilidade de desenvolver transtornos do espectro de autismo (ASD, em inglês). Esse risco foi medido a partir da existência de parentes em primeiro grau, especialmente irmãos, que já tinham sido diagnosticados com o déficit. Fizeram parte do segundo grupo bebês que não tinham relação próxima — de primeiro, segundo ou terceiro graus — com o diagnóstico clínico.
De acordo com os pesquisadores, o fator hereditário pode aumentar em 20 vezes o risco de a criança ter o autismo. “Seguindo esses bebês desde o nascimento e intensamente dentro dos primeiros seis meses de vida, fomos capazes de coletar grandes quantidades de dados muito antes que sintomas evidentes fossem tipicamente vistos”, detalha ao Correio o autor principal do estudo, Warren Jones.
No desenvolvimento típico, os processos normais de interação social, emergem extremamente cedo. A partir das primeira horas e semanas de vida, a atenção preferencial para vozes familiares rostos, estímulos similares a rostos e movimentos biológicos guiam o desenvolvimento das crianças.
Esses processos são altamente conservados no âmbito filogenético, do processo evolutivo, e estabelecem as bases para a especialização interativa da mente e do cérebro, fazendo com que os bebês incorporem os sinais sociais de seus cuidadores.
Na pesquisa, os Cientistas testaram quanto as medidas desses processos de desenvolvimento inicial que podem revelar o momento de ruptura do autista, buscando um ponto anterior à manifestação dos sintomas já conhecidos. “Nós medimos a atenção preferencial pelos olhos dos outros, uma habilidade presente em lactentes típicos, mas significamente prejudicada em criança de 2 anos de idade com o espectro. Imaginamos que, em criança mais tarde diagnosticadas com ASD, a atenção preferencial aos olhos dos outros, pode começar a diminuir desde o nascimento”, explicou o Dr. Jones.
Equipes médicas avaliaram as crianças durante os dois primeiros anos de vida em 10 período. Os resultados do diagnóstico foram, então, conformados quando as crianças completaram 3 anos de idade. Os pesquisadores avaliaram os dados dos primeiros meses dos bebês para identificar quais fatores separaram aqueles que receberam u diagnóstico de autismo daqueles diagnosticados sem a desordem. O que eles descobriram foi surpreendente.
Queda de atenção
Segundo o Dr. Ami Klin, as análises revelaram um declínio constante na atenção aos olhos de outras pessoas, desde os 2 meses aos 2 anos de idade, em crianças mais tarde diagnosticadas com autismo. As diferenças mostraram-se evidentes, mesmo nos primeiros 6 meses, o que tem implicações profundas para o campo.
“ Em primeiro lugar, esses resultados revelam que existem diferenças mensuráveis e identificáveis presente já antes dos seis meses de vida. E, em segundo lugar, observou-se a fixação dos olhos em declínio ao longo do tempo, em vez de uma ausência absoluta.
Ambos os fatores têm o potencial de mudar dramaticamente as possibilidades futuras de estratégias para a intervenção precoce. “ O contato visual desempenha um papel fundamental na interação social e no desenvolvimento, e, no estudo, as crianças cujos níveis de contato com os olhos diminui mais rapidamente também foram aqueles mais deficientes na vida adulta. Essa diferença inicial de desenvolvimento também dá aos Cientistas uma visão fundamental para estudos futuros.
Os pesquisadores advertem, no entanto, que o observado não seria visível a olho nu, requer tecnologia especializada e coleta de dados do desenvolvimento da criança ao longo de meses de estudos. Por esse motivo, alertam aos pais responsáveis que não se preocupe caso uma criança não olhe para os olhos de seus cuidadores a cada momento.
“Usamos tecnologia muito especializada para medir as diferenças de desenvolvimento acumuladas ao longo do tempo, da mesma forma que as crianças assistiram a cenas muito específicas de interação social”, reforça o Dr. Jones. Para ele, as principais implicações do estudo se relacionam com as descobertas em torno do desenvolvimento precoce de deficiência social
Sem problemas iniciais
Embora os resultados indicam que a atenção aos o mecanismo básico de adaptados dos outros, está em declínio já nos 2 a 6 meses de bebês diagnosticados mais tarde como o autismo, e é importante perceber que essa mesma atenção não é complemente ausente. “Esse mecanismo básico de adaptação social do olho, não é imediatamente reduzido em crianças e mais tarde diagnosticada com o distúrbio. Em vez disso: o contato ocular parece ter níveis normais antes da queda”, frisa o Dr. Jones.
Segundo a dupla de pesquisadores, se a identificação do distúrbio for feita precocemente, as intervenções poderiam obter mais sucesso nos níveis de contato com os olhos que permanecem. Segundo o Dr. Guilherme Polanczyk, Coordenador do Programa de Diagnóstico e Intervenções Precoces do Serviços de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo, é exatamente o fator de as crianças não diferem até os 2 meses de idade que acham a atenção nas descobertas do Dr. Jones e do Dr. Klin.
“O grande diferencial do trabalho é mostrar que, diferentemente do imaginado até então, existe uma diferenciação aos 2 meses de idade. Até esse período, tanto os que vão desenvolver o autismo, quanto os que não ter a desordem, apresentam a mesma interação ocular. “
O Dr. Polanczyk explica que uma das características bastante presente no autismo é a dificuldade de interação social, que se dá de diferentes formas. “A primeira delas é a interação com o contato ocular, o olho no olho. A comunicação por meio do olhar entre a Mãe e a criança é a primeira que a gente (Nós Médicos) estabelece. ”
Somente a partir do segundo mês de vida, conforme indica os resultados da pesquisa, a criança com desenvolvimento normal terá cada vez uma atração maior pelo olhar humano e a criança com autismo, sofrerá uma trajetória diferente. As descobertas, de acordo com o especialista, trazem impactos futuros sobre o desenvolvimento do espectro na infância, mas não vede gerar tão cedo uma forma de diagnóstico.
Análise é clínica
 “ Sobre o estudo em questão, os resultados vêm ao encontro de fatos já conhecidos, como o de que o autismo é um transtorno do desenvolvimento cujos sintomas estão presente antes dos 3 anos de idade e que o padrão de rastreamento ocular é diferente quando comparado com crianças sem transtornos do desenvolvimento. O achado que contradiz a hipótese de que acontece uma falha congênita em comportamento sociais adaptados e sugere que alguns desses comportamentos podem estar inicialmente intactos é interessante, mas deve ser investigado, pois existem casos de pessoas com autismo em que ocorre regressão do desenvolvimento e outros casos em que não.
Outra questão é que o estudo comparou apenas um grupo de crianças com diagnóstico de autismo e outro grupo de crianças com desenvolvimento típico. Seria importante também comparar com grupos de crianças que têm outros diagnósticos psiquiátricos, como TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e deficiência intelectual. Para finalizar, o diagnóstico de autismo é iminentemente clínico, ou seja, ainda não existem exames ou marcadores biológicos que determinem esse procedimento. ”
www.infocoead.com.br/pos-online‎ - Portadores de Autismo.
Razões para Esperança - Diagnóstico:
O que é?
É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, em quanto outras, apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
Características comuns
- Não estabelece contado com os olhos
- Parece surdo
- Pode de uma certa forma e cuidados, começar a desenvolver a linguagem, mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.
- Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros
- Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso
- É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.
- Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas.
- Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se
- Cheira ou lambe os brinquedos
- Mostra-se casos insensível, quanto aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
Manifestações sociais
Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos, mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa. 
As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação. Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.
Razões para esperança
Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele irá recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso.
Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas. A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a frequência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.
Diagnóstico
Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongada-mente por determinados itens. Por outro lado, certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado.
Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a ideia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.
Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional capaz, especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem.
Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos. Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.
Tratamento
Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nós restringimos a uma abordagem superficial. Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo.
Até bem pouco tempo usava-se o eurocéptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da receptação da serotonina veem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.
Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos, são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:
- Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?
- Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?
- Como são planejadas e organizadas as atividades?
- As atividades são previamente planejadas e rotineiras?
- Como o progresso é medido?
- Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?
O ambiente é planejado para minimizar as distrações? 
O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa
Casos Clínicos Henrique 
Quando criança pequena era afetuoso e brincalhão. Aos seis meses sentava-se e engatinhava, aos 10 começou a andar e aos 13 meses já podia contar. Um dia aos 18 meses sua mãe o encontrou sentado na cozinha brincando com as panelas de forma estereotipada (repetindo sempre os mesmos movimentos) e de tal forma concentrado que não respondeu às solicitações da mãe. Desse dia em diante a mãe se recorda que foi como se ele tivesse se transformado. Parou de relacionar-se com os outros.
Frequentemente corre ziguezagueando em volta de casa. Tornou-se fixado por lâmpadas elétricas, corre em volta de casa apagando e acendendo as luzes e se alguém tenta interrompê-lo ele torna-se agitado batendo e mordendo quem estiver pela frente.
Joana
Desde o dia em que nasceu Joana apresentou comportamento anormal, parecia diferente das demais crianças. Numa idade em que a maioria das crianças é curiosa e quer ver tudo, Joana mexia-se pouco no berço e não respondia aos ruídos dos brinquedos. Seu desenvolvimento não se deu na ordem esperada, ficou de pé antes de engatinhar, e quando andava era na ponta dos pés.

Aos dois anos e meio de idade ainda não falava apenas agarrava as coisas ou gritava pelo que queria. Era capaz de ficar sentada durante horas olhando para um de seus brinquedos.  Durante uma sessão de avaliação passou todo o tempo puxando os tufos do agasalho da psicóloga.

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