1º PASSOS
1. Se
a pessoa for comunicativa, pergunte-lhe o que está incomodando.
Se for um anúncio publicitário na televisão ou um
ruído alto, leve-a para longe da área (para algum lugar tranquilo). Durante
uma sobrecarga sensorial grave, as pessoas normais podem repentinamente perder
a capacidade de falar. Isso ocorre devido a uma forte superestimação e passa
com o tempo de relaxamento. Se alguém perdeu a capacidade de falar, faça apenas
perguntas de sim e não que eles possam responder com gestos com a cabeça.
2. Desligue qualquer televisão, música etc. e evite o uso de toque leve.
Muitas vezes, as pessoas autistas têm problemas
com coisas sensoriais. Elas ouvem, sentem e veem as coisas muito mais
intensamente do que os outros. É como se o volume para tudo tivesse sido
aumentado.
3. Ofereça uma massagem.
Muitos autistas são beneficiados pelas
massagens terapêuticas. Ajude-os em uma posição confortável, aperte
delicadamente suas têmporas, massageie os ombros, esfregue as costas ou os pés.
Mantenha seus movimentos suaves, relaxantes e cuidadosos.
4.
Não tente evitar
os movimentos repetitivos.
Esses movimentos são mecanismos calmantes para os autistas.
Alguns exemplos incluem: agitar as mãos, estalar os dedos e balançar o corpo
para frente e para trás. Esses movimentos repetitivos podem ajudar a prevenir
ou reduzir os sintomas de colapso. No entanto, se a pessoa estiver machucando a
si mesma (por exemplo, batendo os punhos sobre as coisas, batendo a cabeça
contra a parede, etc.), então faça o seu melhor para fazê-la parar com isso. A
distração é preferível sobre a restrição, uma vez que é menos provável de
machucá-las.
5.
Ofereça-se para
aplicar uma leve pressão sobre o corpo da pessoa.
Se ela estiver sentada, fique atrás dela e
cruze os braços sobre o peito dela. Coloque sua cabeça ao lado da dela e
encoste suas bochechas. Aperte a pessoa com força, perguntando se ela quer que
você aperte com mais ou menos força. O nome disso é pressão profunda, e deve
ajudar com que ela se sinta melhor.
6. Se ela estiver se debatendo ou sacudindo
o corpo, retire quaisquer objetos que possam machucá-las do caminho.
Proteja a cabeça dela colocando-a no seu colo
ou colocando um travesseiro debaixo dela.
7. Se ela não tiver problemas com contato
físico, toque-a.
Abrace-a, esfregue os ombros dela e demonstre
afeto. Isso pode ajudá-la a se acalmar. Se ela disser que não quer ser tocada,
não leve para o lado pessoal; ela simplesmente não consegue lidar com contato
físico naquele momento.
8. Remova qualquer roupa desconfortável.
Lenços, blusas ou laços podem estar piorando o desconforto da
pessoa autista. Pergunte primeiro, uma vez que o movimento pode piorar a
sobrecarga sensorial.
9. Se puder, carregue ou escolte a pessoa para um
lugar tranquilo.
Se não conseguir fazer isso, incentive as outras
pessoas que estão no cômodo a saírem. Explique que a pessoa autista está com
dificuldade em lidar com ruídos e movimentos inesperados no momento, e que ela
ficaria feliz em voltar depois.
10. Se a situação se agravar, peça ajuda.
Os pais, professores e enfermeiros podem saber
como ajudar. Eles podem ser capazes de oferecer uma visão distinta sobre as
necessidades específicas da pessoa autista. Apenas chame a polícia sob
circunstâncias extremas, pois eles podem usar força excessiva e até matar o
autista.
Dicas
- Mesmo que a pessoa autista não seja
comunicativa, você pode falar com ela. Tranquilize-a e fale com ela em tons
suaves. Isso pode ajudá-la a se acalmar.
- Mantenha a calma. Se você ficar
calmo, é mais provável que ela também se acalme.
- A tranquilização verbal pode ajudar,
no entanto, se isso não estiver tendo efeito, pare de falar e fique parado.
- Isole todas as solicitações e
comandos, visto que muitas vezes a angústia é resultado de uma sobrecarga de
estímulos. É por isso que um cômodo silencioso (quando disponível) pode ser tão
eficaz.
- Fique com a pessoa depois de ela ter
um colapso ou um ataque de nervos. Supervisione-a, ela pode estar se sentindo
cansada e/ou chateada. Saia de perto se ela pedir e caso tenha idade suficiente
para ficar sozinha.
- Verifique sua roupa antes de tentar
abraçar a pessoa para tranquilizá-la. Algumas pessoas odeiam a sensação de
certos tecidos, como algodão, flanela ou lã, o que pode agravar o problema que
ela está enfrentando. Se a pessoa enrijecer ou se afastar, solte-a.
- Tente não se assustar com um colapso.
Trate a pessoa como qualquer outra que está chateada.
- Tente carregar a criança em seus
ombros ou nos seus braços. Isso pode ser muito calmante e também evita que ela
se coloque inadvertidamente em uma situação perigosa.
Avisos
- Os ataques de nervos/colapsos nunca
são uma forma de chamar atenção. Não trate isso como uma simples birra. Eles
são extremamente difíceis de controlar, e muitas vezes fazem com que a pessoa
autista se sinta constrangida ou com remorso.
- Não repreenda a pessoa por ter um
colapso. Embora ela provavelmente saiba que esse tipo de comportamento não é
aceito em público, um colapso normalmente é o limite do acúmulo de estresse e
não pode ser controlado.
- Nunca deixe a pessoa sozinha, a menos
que esteja em um ambiente seguro e familiar.
- Nunca grite com ela. Lembre-se, ela é
autista, então essa pode ser a única forma de expressar desconforto.
- Nunca bata nela.
Sobre
o Artigo
Noutras línguas:
English: Calm Down an
Autistic Person, Español: calmar a una persona com autismo, Русский: успокоить
человека, страдающего аутизмом
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