Gene
responsável por tipo de epilepsia infantil provoca sintomas de autismo.
Segundo pesquisadores americanos, esses
resultados indicam que essa condição deveria ser incluída entre as síndromes do
aspecto autista:
Crianças: gene que ligado a um tipo de
epilepsia infantil também provoca sintomas do autismo (Com stock)
Um gene reconhecido por ser o causador de uma
forma de epilepsia infantil, a chamada de síndrome de Dravet, também poderia
ser um dos responsáveis pela aparição de comportamentos autistas, segundo um
estudo publicado nesta quarta feira ela Revista Nature.
Em testes feitos com animais, os pesquisadores
descobriram que uma droga utilizada para combater crises epilépticas também age
sobre problemas comportamentais e cognitivos comuns a pacientes autistas.
A síndrome de Dravet, um transtorno com
incidência de um caso para cada 20.000 mil nascimentos, começa com crise epiléptica
ainda no primeiro ano de vida e comportamentais autistas a partir do segundo
ano, sendo que seu tratamento possui intenção de atenuar as convulsões, mas de não
curar o problema do autismo.
Um estudo recente já havia sugerido que, o
contrário de outras formas de epilepsia, os sintomas dessa síndrome também
incluem comportamentos autistas, como hiperatividade, dificuldade nas relações
sociais e um desenvolvimento mais lento da linguagem e das habilidades motoras.
A partir desse dado, então, uma equipe da Universidade de Washington, nos
Estados Unidos da América, passou a investigar as causas dessa síndrome para
saber se elas também poderiam estar ligadas com a aparição das características
do autismo.
Leia também: Estudo mostra como alterações
genéticas podem levar ao autismo, e Autismo ganha contornos de epidemia nos Estados
Unidos da América (EUA)
Causa compartilhada – Em testes feitos com
roedores. Os cientistas descobriram que os animais com apenas uma cópia funcional
do gene SCN1A, localizado no cromossomo dos (2) em um dos nove (9) responsáveis
pelo funcionamento dos canais de sódio nos neurônios, desenvolveram
comportamentos autistas.
A equipe, então, confirmou que este gene também
era o principal causador dos sintomas mais graves da síndrome de Dravet e, por
isso, puderam considera que essa condição deveria se incluída entre as síndromes
do espectro autista. Em uma segunda fase da pesquisa, os especialistas trataram
os ratos com clonazepam, um remédio que atua sobre o sistema nervoso central e
que habitualmente é receitado para combater crises epilépticas, e descobriram
que os comportamentos sociais anormais e os déficits cognitivos dos roedores –
sintomas do autiosmo – desapareceram. Segundo o Coordenador do Estudo, William
Catterall, essa descoberta pode dirigir os pesquisadores em direção a novas
estratégias terapêuticas contra o autismo e o mundo estará salvo sem autismo.
A síndrome do x frágil é uma
"doença" genética causada pela mutação do gene FMR1 no cromossomo X -
uma mutação encontrada em um de cada 2 mil homens e um em cada 4 mil mulheres.
Há duas décadas os geneticistas
observaram que a síndrome do x-frágil, causa hereditária mais comum para a
deficiência mental é resultado da perda funcional de uma proteína no cérebro.
Agora, pesquisadores da Emory University e da Escola de Medicina do Novo
México, começam a entender como a FMRP (do inglês "frágil x mental
retardation protein") regula sinais no cérebro que são essenciais ao
aprendizado e memoria em adultos.
Em modelos roedores para a síndrome do
x-frágil, a equipe descobriu que a FMRP exerce um papel-chave na regulação da
neurogênese, processo de nascimento de novos neurônios. A proteína atua na
tradução de informação genética em microRNAs específicas, regulando a expressão
de diversas proteínas que são críticas para células neurais progenitoras de
adultos.
Quando essas proteínas são
"desreguladas", há uma interferência na sinalização, fazendo com que
as "mães dos neurônios" parem de funcionar adequadamente. Isso não
somente reduz o número de novos neurônios como pode induzir a criação de neurônios
defeituosos.
A neurogênese ocorre durante toda a
vida em regiões do hipocampo e ventrículo laterais. A pesquisa mostrou que
novos neurônios gerados no giro denteado são fundamentais para o aprendizado e
que um bloqueio naquele lugar pode resultar em déficits de memória também.
Embora
os cientistas tenham demonstrado que a neurogênese e a aprendizagem são
alterada nos adultos conforme as condições de estresse, diabetes, doenças
neurológicas, derrame de lesão traumática, o vínculo entre a neurogênese e o
retardo mental não foi totalmente explorado.
CLARA E SEU FILHO AUTISTA
<<CAMPANHA NACIONAL PELA APROVAÇÃO DO PL 1631/11 - "Encontro especial".
II Curso Internacional de Tratamento Biomédico para Autista e TID.
Gente, o Estou Autista está ficando muito chique! Depois de muito trabalho, conseguimos uma correspondente do Estado de Recife- Brazil, para fazer um relato sobre o que ela ouviu e sentiu no Curso Internacional de Tratamento Biomédico para Autismo e TID! Com isso, aprendemos muito com o aprendizado dentro do curso... até parece coisa de revista grande?
Ela se chama Clara, uma mulher brilhante e quem nos apresentou foi à fofa Evinha da Loja La Pomme, que nos ajudou na divulgação do autismo no dia 02/04! Essa Internet nos dá cada presente né! De cara, nos demos um filho bem com ela e conversamos sempre pela Site do Facebook.com.
Ela tem um filho muito lindo, o Ângelo e ele se trata com a Dra. Geórgia! Em breve ela volta com um post sobre outro tratamento que ela faz com o filho. (intimamos hein Clara!). Quem sabe assim a Clara não empolga e monta um Blog? Enquanto el não faz isso o espaço está aberto aqui sempre que que ela ou outros quiserem. Agora, vamos ao depoimento.
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