02 D E A B R I L

sábado, 23 de junho de 2012

BRINQUEDOS PARA AUTISTAS, SÃO RESPONSABILIDADES SÉRIAS NA VIDA DE UMA VIDA. ACREDITAR, FAZ PARTE DO AMOR AO PRÓXIMO

O AZUL, SEMPRE PREVALECERÁ AUTISTA
O AZUL SEMPRE PERMANECERÁ A FAVOR DO AUTISTA, DIA INTERNACIONAL NO MUNDO

Jô Soares ao vivo: “Tenho um filho de 42 anos de idade autista”.

Jô Soares nas entrevistas, falou depois de muito tempo do seu filho especial – seu único. O rapaz (filho de Jô) morou por alguns anos no exterior e nunca foi visto com o pai, e quase nunca é citado por ele em entrevistas ou até mesmo no Programa, Tele fama na RedeTv.

No Programa que teve como entrevistador, vários jornalistas diferentes veículos, e o assunto surgiu quando Jô Soares foi questionado sobre como consegue manter sua vida pessoal longe dos veículos voltados às fofocas de celebridades.

Ele respondeu que se mantêm longe das badalações e não vai a estreias. Disse ainda que a sua vida pessoal, só interessa a ele. Na sequência, falou do filho Rafael, fruto de seu primeiro casamento com a Atriz Thereza Austregésilo, dizendo que ele (seu filho) tem dificuldades e ao mesmo tempo capacidade excepcionais.

O apresentador Jô Soares é muito conceituado em seu Programa, escritor de bem conceituado, Diretor e Produtor de várias peças de Teatro, ele ainda disse que comparou o seu filho com o personagem de Justin Hoffman, que fez o papel de um autista no Filme Rain Man, em 1988.

E nas entrevistas ele falou: - Rafael meu filho toca piano, faz Programa de Rádio em casa e fala Inglês e aprendeu a ler sozinho aos 4 anos de idade. Rafael hoje possui uma boa capacidade de comunicação e inteligência, mas tem dificuldade motora e vive em uma espécie de mundo particular, (Vive seu próprio mundo).

“Tenho um filho de 42 anos autista”... Quando ele gosta da música, a vizinhanças sofre então daí, eu tenho que gritar com ele, pedido para ele abaixar o som que está perturbando os vizinhos – Rafael meu filho, abaixa o som’’.

“Não é que eu não fale [do filho], mas acho que não é da conta de ninguém”, avaliou e ainda discorrendo sobre a fama. Jô Soares deu o seu ponto de vista sobre o que é celebridade: vão a estreias e que se autopromovem ’’...

UM OLHAR AUTISTA SEMPRE É MUITO BEM COMENTADO A TODOS

UMA ROSA AZUL SIGNIFICA A COR DO INTERIOR DO AUTISTA. DIA INTERNACIONAL DO AUTISTA

O MUNDO DOS AUTISTAS COMEÇAM AQUI NA VISÃO DAS CORES COM O CORAÇÃO DA ALMA. ACREDITAR COM AMOR, SÓ AJUDA, NÃO ATRAPALHA.

CORAÇÃO AUTISTA, SÓ PODEMOS ENXERGAR, QUANDO SE FORMA DIANTE DA VISÃO DOS OLHOS DAS LENTES (DA ALMA), O QUE OS NOSSOS OLHOS NÃO VER.

SINTOMAS DE UMA CRIANÇA AUTISTA. PRECISA DE AMOR

BRASÍLIA - Um projeto de lei prestes a tramitar no Senado poderá colocar o Brasil na vanguarda da luta contra o autismo. O texto, elaborado por diversas entidades ligadas à causa, prevê a criação do Sistema Nacional Integrado de Atendimento à Pessoa Autista. Se aprovada, a legislação será uma das primeiras no mundo a priorizar o autismo como caso de saúde pública em nível nacional, incluindo a capacitação de profissionais de saúde, a criação de centros de atendimento especializado e a inclusão do autista no hall das pessoas portadoras de deficiência, além de criar um cadastro nacional. No Brasil não há dados oficiais sobre a quantidade de portadores da síndrome, considerada epidêmica nos EUA.

Um acordo feito no âmbito da Comissão de Direitos Humanos do Senado garante a relatoria ao senador Paulo Paim (PT-RS), que, de antemão, já garantiu parecer favorável à aprovação do texto. A abordagem será suprapartidária e espero que o projeto tramite já este mês – diz Paim. Drama O drama pelo qual passam os pais de autistas, na maioria das vezes sem diagnóstico precoce e tratamento adequado para seus filhos, não é uma exclusividade brasileira.

Recentes descobertas de um grupo de médicos e bioquímicos americanos, todos eles pais de autistas, têm causado polêmica e espantado uma parte da comunidade científica mais tradicional, a partir de evidências de que, ao contrário do que se pensava, o autismo não seria um mero transtorno mental, mas resultado de uma grave intoxicação, seja pela ingestão de alimentos contaminados com agrotóxicos, ou mesmo por substâncias químicas, incluindo metais pesados, que podem entrar no organismo das crianças por meio de diversos fatores, incluindo pelo uso de determinados medicamentos.

A nova abordagem a respeito do autismo assombra a indústria farmacêutica e divide a opinião de profissionais de saúde. Semana passada, numa conferência em Brasília, médicos e cientistas brasileiros e americanos foram praticamente unânimes ao reforçar a nova tese. Segundo eles, os autistas têm muita dificuldade de eliminar toxinas do organismo, e a situação seria agravada por uma disfunção gastrointestinal que facilita a absorção de toxinas pelo intestino, fazendo com que as mesmas entrem na corrente sanguínea e chegue ao cérebro, o que justificaria o comportamento autístico.

A boa notícia é que a nova abordagem diagnóstica levou a novos tipos de tratamentos, de caráter multidisciplinar, e que vêm obtendo resultados bastante animadores. A terapia é baseada em dietas alimentares específicas, prática de terapias comportamentais, suplementação vitamínica e fortalecimento da flora intestinal. Como resultado, muitas crianças que antes sequer olhavam nos olhos dos pais, ou mesmo pareciam ser surdas devido à total falta de interação com o mundo, hoje conseguem falar, olhar nos olhos e demonstrar afeto. A adoção de tratamentos baseados neste novo tipo de abordagem está prevista no projeto de lei que chegará ao Senado. Lado sombrio.

O médico brasileiro Eduardo Almeida, doutor em saúde coletiva pela UERJ e um dos que se empenham nas novas pesquisas sobre a síndrome, considera o autismo “o lado sombrio da medicina acadêmica” e defenderam, durante sua palestra em Brasília, mudanças radicais na forma como a medicina tradicional aborda a questão.

– Estamos numa espécie de encruzilhada da medicina alopática – analisou Almeida. O professor emérito de química e bioquímica da Universidade de Kentucky (EUA) Boyd Haley também defende a tese segundo a qual o autismo tem muito a ver com uma intoxicação por substâncias como os metais pesados, principalmente o mercúrio.

Durante a conferência, ele apresentou estudos feitos nos EUA que reforçam a tese. Abordagem holística traz melhora a crianças Em geral, médicos e outros profissionais de saúde que aderem às novas teses sobre diagnóstico e tratamento de autismo são pais de crianças que sofrem da síndrome.

Ao não encontrarem solução na medicina tradicional, eles iniciam pesquisas por conta própria, e formam grupos cada vez mais coesos que defendem abordagens holísticas, incorporando ao tratamento aspectos da biomedicina e medicina ortomolecular, além de terapias comportamentais, dietas restritivas e a administração de suplementos.

A dentista Josélia Louback, 38 anos, mãe de um menino autista de seis (6), comemora as conquistas do filho. Segundo ela, Arthur só começou a melhorar depois do novo tratamento. – Ele teve ganhado de concentração e melhorou muito seu comportamento – garante. Nos exames de seu filho foram encontradas grandes quantidades de metais pesados como cádmio, alumínio e bismuto. Aflita também com a possibilidade de contaminação da criança por mercúrio (por não ser excretado, o metal não é detectado nos exames), Josélia teme que os anos em que passou manipulando a substância em seu consultório, confeccionando amálgama dentário, tenham contribuído para a contaminação de seu filho.

A bióloga Eloah Antunes, presidente da Associação em Defesa do Autista (www.adefa.com.br), também vê melhoras significativas em seu filho, Luan, de oito (8) anos. Eloah foi uma das pioneiras na adoção dos novos tratamentos relacionados ao autismo. O diagnóstico da síndrome foi dado por ela mesma – posteriormente confirmado por um pediatra – depois que vários médicos descartaram após sibilidade. – Infelizmente, a medicina acadêmica ainda sabe pouco a respeito do autismo. – reclama Eloah.

– Aprendi muito sobre a síndrome pela internet, mantendo contato com profissionais nos EUA, pais de autistas que também se rebelaram contra os médicos tradicionais de lá. (P.M.V.) “A dieta correta significa 60% da recuperação”. A analista de sistemas equatoriana Andrea La lama jamais havia pensado em ser homeopata. Radicada nos Estados Unidos, ela se casou e teve dois filhos, ambos autistas. A falta de médicos capazes de tratar adequadamente seu primeiro filho a fez se inscrever num curso de homeopatia e pesquisar, praticamente por conta própria, uma forma eficaz de tratamento.

Hoje, aos oito (8) anos, seu filho mais velho apresenta traços mínimos do espectro autista, e a mais nova é considerada uma criança normal. Andrea agora vive rodeada por pais de autistas, muitos deles médicos, que buscam sua consultoria. A homeopata é uma das vozes mais ativas dos Estados Unidos em prol da adoção e do reconhecimento dos novos diagnósticos e tratamentos para o autismo que, segundo ela, a medicina tradicional se recusa a reconhecer.

Como estão seus filhos? Estão muito bem. Meu segundo filho não tem mais traços de autismo. Meu primeiro tem alguns traços, mas são mínimos. Ele vai à escola regular e leva uma vida praticamente normal. Tentando ajudar meu primeiro filho, tive que estudar muito e me tornei homeopata.

Até hoje, costumo ir a muitos seminários sobre medicina ortomolecular e energética, medicina tradicional chinesa, enfim, qualquer tipo de medicina integrativa e alternativa. Com isso, acabei absorvendo o que era útil. Cada terapia tem um pouco a oferecer, e se você combina tudo isso, faz o que eu chamo de abordagem holística. Foi isso que ajudou meus filhos.

Qual o papel da alimentação na recuperação? Uma dieta correta representa 60% da recuperação do autista. Mas há regras nutricionais muito específicas, pois é preciso reparar as disfunções gastrointestinais presentes nas crianças. Quais os pontos mais importantes da dieta?

A alimentação orgânica é imprescindível, e a preparação dos alimentos também tem de ser especial. Se não houver uma preparação adequada, toxinas entrarão no organismo e causarão mais sintomas de autismo. O intestino do autista é bastante poroso e transfere essas toxinas para a corrente sanguínea, fazendo-as chegar ao cérebro. Para prevenir isso, até que você consiga fortalecer as paredes intestinais, é preciso reduzir a toxidade. Outro fator importante é que as crianças autistas não digerem bem os alimentos, pois têm carência de enzimas.

Então, a comida deve ser pré-digerida. Então, há um componente de alergia alimentar relacionado ao autismo? O autista tem um intestino poroso. Portanto, praticamente tudo o que eles ingerem vai para o sangue. Numa criança normal, isso não acontece. Alguns protocolos recomendam remover a comida das crianças e a substituir por cápsulas contendo enzimas, pro-bióticas vitaminas e coisas do gênero. Não digo que está errado, mas eu não apoio esse procedimento, porque Deus não criou cápsulas, mas comida limpa e orgânica para ser bem preparada.

Se seguirmos as regras, podemos reparar as disfunções gastrointestinais. Por causa da comida industrializada e de elementos químicos presentes em diversas substâncias artificiais, os autistas estão 100% intoxicados.

Há algum tipo de retardo mental no autista? Não há retardo mental, há intoxicação. Os autistas têm uma enorme deficiência para se livrar dessas intoxicações, se intoxicam mais rápido do que se desintoxicam.

Os médicos tradicionais concordam com essa tese? Um médico que jamais esteve numa conferência sobre autismo dirá que somos loucos. Eles só dizem que o autismo é causado por uma disfunção cerebral. Mas já provamos a verdade. Então, há uma briga entre os defensores de sua tese e os médicos tradicionais? Não há briga. Há negação.

As fundações e comunidades ligadas ao autismo nos EUA já convidaram a American Medical Association (Associação Médica Americana) para sentar à mesa conosco e ver as evidências. Eles se recusaram. É uma verdade inconveniente dizer que as toxinas que desencadeiam o autismo nas crianças vêm da comida e de vacinas, por exemplo, porque alimentos e drogas são duas instituições que geram muito dinheiro.

Como o governo vai apoiar a ideia de frear essa indústria? Quando há muita discordância entre profissionais de saúde, não há o risco de surgirem oportunistas com supostas soluções milagrosas? Os pais têm que ser céticos em relação a tudo o que lhes dizem. Mas é obrigação deles sentar em casa e pesquisar. Hoje, ir à internet é mais fácil do que ir à livraria, e você encontra provas de que as crianças estão intoxicadas. Temos provas científicas das disfunções gastrointestinais nos autistas.

Se seu filho se comporta como autista e um médico diz que ele está bem, desafie-o a provar. Faça testes de laboratório, examine a microflora intestinal e veja se está tudo bem. Exames de sangue mostram que ele está doente. Exames do fio de cabelo podem comprovar a intoxicação.

Quem diz que a análise do fio de cabelo não é segura está mentindo. Seria como dizer que não existe genética. Mas por que os médicos tradicionais não aceitam essas evidências? Nos EUA, muitos médicos tradicionais são orgulhosos e egoístas. Quando são desafiados e confrontados com questões que não sabem responder, eles atacam.

Quem realmente acha que é bom médico não deve temer. Os médicos da comunidade autista estão dispostos a conversar, os médicos tradicionais não. Eles não querem saber, não retornam nossas ligações, não aceitam as novas evidências e não têm filhos autistas. Universidades brasileiras começam a fazer pesquisas. Duas Universidades Brasileiras realizam pesquisas focadas, respectivamente, nos indícios de alergia alimentar e na intoxicação por metais, que, segundo especialistas americanos, teriam conexão com a incidência de autismo.

Em Niterói, a Universidade Federal Fluminense (UFF) vai verificar se realmente há ligação entre a síndrome e a intoxicação por metais pesados. Já a Universidade de Brasília (UnB) aproveita um estudo sobre doença celíaca para observar se há prevalência da intolerância ao glúten entre autistas.

A pesquisa feita em Niterói faz parte da tese de mestrado da biomédica Mariel Mendes, que conta com uma equipe multidisciplinar formada por nutricionista, psicóloga e farmacêutica. A universidade disponibilizará exames completos e atendimento gratuito a crianças, que estão sendo cadastradas.

– A pesquisa visa comprovar não só a ligação entre autismo e a intoxicação por metais pesados, mas também a eficácia dos novos tratamentos propostos.

– afirma a psicóloga Sandra Cerqueira, que faz parte da equipe sob orientação do doutor em farmacologia e toxicologia da UFF Luiz Querino.

Em Brasília, o pediatra e professor titular da UnB Ícaro Batista quer, em sua tese de doutorado, comprovar a prevalência da doença celíaca (intolerância ao glúten) em crianças autistas. Segundo ele, na literatura médica já há menção a um maior número de ocorrência da doença em autistas, mas faltariam pesquisas mais aprofundadas comprovando esta associação.

UMA ESCOLA DE FUTURO PARA O AUTISTA













Brincadeiras, Jogos e Brincar
- Dificuldade, brinquedos de encaixar, empilhar, montar jogos e desmontar, precisa de orientação de adultos para iniciar o jogo
- Dificuldade de imitação, não explora os brinquedos de forma adequada
- Participa de jogos repetitivos por horas, por exemplo alinhando brinquedos
- Dificuldade de interação com os colegas / irmãos nas brincadeiras

SEJA UM VOLUNTÁRIO. PAPAI DO CÉU AGRADECE E OS AUTISTA TAMBÉM

Notícia Boa: Autista ingressa na Universidade Nacional de Brasília

Primeiro dia de aulas na UnB. Multidões circulando pelo campus, colegas se reencontrando e até mesmo trotes fizeram parte dos primeiros momentos de vários calouros. No meio desse mar de gente, estava Henrique José Melo da Cruz, 21 anos, calouro de Geografia. O menino de riso fácil parece ligado todo tempo, vendo tudo e todos. Gosta de falar e tem ótimo vocabulário.

Por isso, alguns estranham quando se descobre que ele é autista – uma condição que afeta mais de um milhão de pessoas no Brasil e ainda é pouco entendida. A doença resulta de falhas na comunicação entre os neurônios e interfere na comunicação, na linguagem, na capacidade de interação e no comportamento.

Depois de anos acompanhado por psicólogos, Henrique tem plena consciência das suas deficiências e não faz mais tratamento. Agora as barreiras são aquelas que muitos jovens atravessam, mas que para ele são ainda maiores, como a falta de atenção. Na segunda aula do dia, de Introdução à Filosofia, impressionou-se com a quantidade de textos da disciplina. “Vou me focar mais do que o normal para ultrapassar essas dificuldades”, diz.

A mãe, Reginalda da Cruz, veio à UnB com Henrique na sexta-feira para andar pelo campus. Ela acredita plenamente na capacidade do filho. Hoje de manhã, Henrique fez tudo sozinho: saiu de Samambaia, onde mora pegou ônibus, assistiu às aulas e voltou. “Ele vai conseguir se virar”, diz Reginalda. Ela já procurou apoio do Programa de Apoio aos Portadores de Necessidades Especiais da UnB, que existe desde 1999, para auxiliar o filho.

Quem vê ou conversa com Henrique pode não acreditar que ele tem dificuldades típicas de um autista, como convívio social e comportamentos repetitivos. Isso porque a evolução de sua condição foi espantosa. Henrique não falava uma palavra sequer até os seis anos e por muito tempo a família achava que o seu futuro estava comprometido.

A mãe percebeu a doença quando ele completou um ano e parecia deprimido. Com três, veio o diagnóstico de autismo, o que deixou os pais “apavorados”. “Tivemos medo do futuro, de ver nosso filho sofrer, de que ele não tivesse condições de ser independente. E tudo isso causou uma grande instabilidade em nossas vidas”, diz Reginalda.

Depois do acompanhamento no Centro de Orientação Médico Psicopedagógico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e de entrar em uma turma especial na escola, Henrique começou a surpreender. O menino que não falava começou a escrever e entrou para a primeira série com 10 anos. Na escola, aprendeu a jogar futebol e apaixonou-se pelo Palmeiras. Fez amigos com os quais sai até hoje, alguns deles colegas de UnB. Leem jornais, livros e participa de grupos de teatro.

O diagnóstico de Henrique ainda está em aberto. Sua evolução pode denotar tanto um autismo de bom funcionamento (quando não há um comprometimento da inteligência) ou a Síndrome de Asperger. Essa síndrome também carece de estudos mais profundos. Segundo Patrícia Maretti, psicóloga do Hospital Universitário de Brasília e aluna especial de um grupo de estudo sobre Autismo no curso de Psicologia Clínica, somente há cinco anos a doença começou a ser entendida.

Um Asperger tem dificuldades de entender linguagem figurada e ironias, tem menos capacidades sociais, mas costumam ser muito bons em determinados assuntos. Por isso, conseguem se sobressair e alguns são até considerados superdotados.

Estudos mostram que Albert Einstein e Isaac Newton tinham traços de doença, por isso o outro nome, “Síndrome do Gênio”. “Há diferentes graus de Asperger. Alguns com uma doença mais leve conseguem superá-la”, diz Patrícia. “As escolas precisam cada vez mais saber lidar com essas pessoas, com acompanhamento terapêutico, para usufruir dessa inteligência”, diz. O tratamento costuma aliar medicamentos e acompanhamento psicológico.

UNIVERSIDADE - Apesar de todas essas conquistas e com autoestima elevada, Henrique ainda tinha receio em relação ao seu potencial. Estava no meio do terceiro ano quando decidiu fazer à prova para Geografia. “Mas já esperava passar por um cursinho antes de entrar na universidade”, diz. Quando viu seu nome na lista de primeira chamada custou a acreditar. Mesmo assim foi a um cursinho supletivo, conseguiu o diploma e hoje está pronto para traçar um destino que poucos imaginavam. Henrique passou em Geografia por meio do sistema de cotas para negros.

Ele já faz planos para sua nova vida universitários. Quer se aprofundar em assuntos dos quais gosta, como Climatologia e Geopolítica. E irá se esforçar em dobro naqueles que não domina, como Geologia. Henrique quer ter a experiência plena da UnB. Planeja conhecer o Centro Acadêmico e jogar futebol no Centro Olímpico. Também espera encontrar uma “alma gêmea” e fazer novos amigos. A universidade será o lugar perfeito para saciar uma das características que o fez superar a sua condição: a vontade de perguntar e aprender.

NESTE COFRE SÓ ENTRA BILHÕES E TRILHÕES. OS PAIS DE AUTISTAS NÃO SABEM DO SEU DINHEIRO DOS IMPOSTOS.

O Imposto para quem não sabe, é um painel luminoso que registra todos os impostos arrecadados pela União, Estados e Municípios, ou seja, ele faz uma estimativa da quantidade de impostos que os brasileiros pagaram e pagam em Tempo Real.

Este painel luminoso você poderá visualizar a quantidade de impostos pagos durante o ano letivo, no mês, no dia, por hora, por minutos e por segundos, ainda você tem a opção de saber quanto de impostos cada Estado, Município estão pagando.

O Brasil é um dos países que mais paga impostos, se não for o mais. Por tanto, o ano ainda nem terminou e o governo já arrecadou mais de R$ 1 trilhão (Um trilhão de reais).

Agora uma pergunta fica no ar: Será que o Brasil não pode custear um tratamento para Autistas mensal? A nossa Excelentíssima Presidente do Brasil, Dilma, deveria ter um olhar brilhante para este fim e, no entanto o governo não está nem aí para os Autistas.

NÚMEROS ACIME QUE VOCÊ SABIA, SÃO ALARMANTES NO MUNDO SEM REGISTRO E O PAIS AINDA CONTINUAM SE QUESTIONANDO SOBRE VÁRIOS CASOS E SINTOMAS DA SÍNDROME DE AUTISMO. PRECISAMOS MOBILIZAR AS GRANDES ESFERAS DO GOVERNO PARA UM NOVO OLHAR QUANTO AS CRIANÇAS AUTISTAS









sábado, 16 de junho de 2012

OS ANIMAIS COMPREENDEM MAIS O MUNDO DO QUE O SER HUMANO

Senado aprova política de proteção da pessoa autista.

O Plenário aprovou nesta quarta-feira (15) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 168/11 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa Autista. O projeto estabelece os direitos fundamentais da pessoa autista e equipara o portador de distúrbio à pessoa com deficiência, além de criar um cadastro único dos autistas, com a finalidade de produzir estatísticas nacionais sobre o problema. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

A política de proteção deverá articular, conforme o projeto, os organismos e serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios nas áreas de Saúde, Educação, assistência Social, trabalho, transporte e habitação, com vista à coordenação de políticas e ações assistenciais.

O Senador, o senhor Paulo Paim (PT-RS) saudou a aprovação do Projeto e lembrou que será realizada sessão de homenagem aos autistas no próximo dia 27 do ano corrente. O Senador Paulo Paim é Presidente da Câmara de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), O texto tem como base sugestão da Associação em Defesa do Autista (Adefa).

– Agradeço em nome dos Autistas pela aprovação do Projeto que interessa tanto a todos os familiares e, enfim, aos autistas.

Em seu parecer favorável ao PLS 168/11 na CAS, o senhor Senador Paulo Paim (PT-RS) explica que o texto “define a pessoa com transtorno do espectro autista com base em características clínicas da Síndrome e a equipara à pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais”.

O projeto prevê ainda direitos dos autistas, como proteção contra exploração e acesso a serviços de saúde e da educação, ao mercado de trabalho, à moradia e a assistência social. Também estende o direito a jornada especial a servidor público que tenha sob seus cuidados cônjuge, filho ou dependente autista.

No debate da proposta, o Senador Paulo Paim lembrou que o assunto foi discutido em diversas audiências públicas no Senado. Ressaltou ainda que a política possibilitará a articulação de ações governamentais voltadas à proteção de pessoas com transtornos de espectro autista.

Grande Vitória! Tribunal do RJ decide em favor de Ação de Autistas!

16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Agravo de Instrumentos nº 0008632-64.2010. 0.19.0000. Relator: Des. Mauro Dickes Tein - Agravante: Rio de Janeiro. Agravado: Associação de pais e amigos de pessoas Autistas Mão Amiga - Origem: 0034411-91.2005.8.19.0001 - Ação Civil Pública - 9ª Vara de Fazenda Pública. Juiz de 1º grau: Dr. Carlos Gustavo Vianna/Direito - Agravo de Instrumento. Ação Civil Pública.

Decisão que, antecipando, parcialmente, os efeitos da Tutela, determina que o Estado disponibilize núcleos de atendimento e tratamento a crianças autistas ou incremente os núcleos já desenvolvidos pelo Município, no prazo de trinta dias.

ESTUDO REALIZADO PELO EXPERT DO JUÍZO, NO SENTIDO DE QUE A PROMOÇÃO DA SAÚDE FÍSICA E MENTAL DAS CRIANÇAS PORTADORAS DE AUTISMO DEVEM SER IMPLEMENTADAS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, A FIM DE EVITAR MAIORES PREJUÍZOS NO FUTURO.

Responsabilidades solidárias dos entes Federativos, no que tange à garantia e promoção da Saúde dos Cidadãos, Em especial, às crianças, consoante, previsão legal e constitucional. Ilegitimidade passiva e falta de interesse de agir e ensejar cognição exauriente, incabível em sede de recurso de agravo contra decisão liminar, ex-que, a priori, restam presentes os requisitos autorizadores da medida. Decisão que não se revela teratológica, a demandar a sua reforma. Aplicação do enunciado, nº 59, deste e TJRJ. Recurso conhecido, ao qual se nega seguimento, na forma do Artigo, nº 557, Caput, do CPC.

Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto pelo Estado do Rio de Janeiro, diante da decisão proferida pelo Juiz dos Autos da Ação Civil Pública, reproduzida a Fls. 109/110, proposta pela Associação de Pais e Amigos de Pessoas Autistas Mão Amiga que, deferindo parcialmente, os efeitos de Tutela antecipada pretendida, determinou que o agravo “disponibilize prazo razoável, núcleo de atendimento e tratamento a criança autista ou incremente os núcleos já desenvolvidos pelo Município, devendo apresentar, no prazo de 30 dias, cronograma do cumprimento desta decisão".

Alega sua ilegitimidade passiva, eis que, por força do sistema legal vigente quanto à repartição de competências entre os entes federados, a responsabilidade pela atividade pretendida é do Município onde residam os associados da agravada. Sustenta, por fim, a falta de interesse de agir, em razão da efetiva prestação de tratamento pelos órgãos públicos pela rede municipal. É o breve relatório. Decisão da hipótese é a de negar-se seguimento ao recurso.

Cinge-se a controvérsia acerca da legalidade da decisão judicial, ora impugnada, que. O juízo de primeiro grau, em sua decisão a fls. 109/110, analisou o pedido formulado e entendeu estarem presentes os requisitos autorizadores da medida, até porque exsurge da leitura dos artigos. 6º e 196, da Constituição Federal e da Lei nº 8.080/90, art. 4º, a responsabilidade solidária dos entes federativos, no que tange à garantia e promoção da saúde dos cidadãos, em especial, às crianças.

Nesse contexto, não se revela teratológica a decisão agravada, aplicável, portanto, à espécie, o que determina a Súmula nº 59, deste E.TJRJ, inverbis: "Somente se reforma a concessão ou indeferimento de antecipação de tutela, se teratológica, contrária à Lei ou evidente prova dos autos.”.

As demais obrigações, com relação à pertinência subjetiva, bem como, a falta de interesse de agir, deverão estas ser analisadas em momento oportuno, inclusive as normas pertinentes, no desenrolar da marcha processual, não sendo possível uma análise profunda, em sede de cognição sumária, nos autos do Agravo de Instrumento interposto, contra decisão liminar, para os fins mencionados.

Acrescente-se que, no transcorrer da contenda, melhor examinará e decidirá o julgador monocrático, através dos meios adequados ao enfrentamento e justo equacionamento da lide, inclusive, com a dilação probatória consistente, de modo a permitir verificar-se a legalidade da postulação que, a priori, se revela plausível.

De mais disso, vislumbram-se aqui os requisitos para a concessão da antecipação de tutela, notadamente o receio de dano irreparável ou de difícil reparação, no que tange a promoção da saúde física e mental das crianças portadoras de autismo.

Por outro lado, o perigo da demora se encontra presente, haja vista que a decisão a espera da solução final, poderá causar risco a incolumidade física e mental dos agravados, consoante parecer de fls. 106/108, cujo precoce diagnóstico e tratamento correto contribuem para a redução dos sintomas do doente na idade adulta. Em vista do exposto, conhece-se do recurso, negando-lhe seguimento, na forma do art. 557, caput, do CPC. Rio de Janeiro, 01 de Março de 2010. Senhor “Mauro Dick Stein - Desembargador Relator”.



Os animais não param de demonstrar uma capacidade natural para serem os melhores amigos do ser humano. Desta vez, um exemplo dessa capacidade chega-nos através da história do gato Billy e do seu jovem dono Fraser, um menino autista britânico que, graças ao companheiro, conseguiu "sair da concha" e ganhar confiança. De acordo com o Daily Mail, Billy e Fraser tornaram-se inseparáveis desde o primeiro dia.

A família do menino decidiu adotar o felino depois de este ter sido abandonado pelos antigos donos e salvo por uma associação de proteção animal e, a partir desse momento, a vida de todos tornou-se mais simples. "Ele aparece sempre que o Fraser começa a ficar nervoso impaciente ou zangado e dá-lhe mimos para tranquilizá-lo", conta a mãe, Louise Booth, ao diário britânico. "Dizem que os animais conseguem sentir as coisas e é verdade que o Billy parece saber sempre antes de todos nós quando isso vai acontecer", revela. Fraser, de quatro anos, foi diagnosticado com autismo quando tinha 18 meses, depois de Louise e o marido, Chris, se aperceberem de que o filho não estava a desenvolver-se tão rapidamente como outras crianças da mesma idade.

A partir desse momento, o menino começou a fazer terapia para aprender a lidar de forma mais tranquila com as atividades do dia-a-dia, que para si podem ser muito complicadas, gerando mudanças repentinas de humor e muitas lágrimas. Porém, a chegada de Billy tem sido um dos elementos-chave dos progressos de Fraser. "Ele tem feito uma diferença total na vida da nossa família. Afastou o stress e trouxe-nos alegria e uma atmosfera de calma. É um gato fantástico", afirma Louise. "Pode parecer estranho, mas o Billy é, verdadeiramente, o guardião do Fraser. A relação deles é muito especial", conclui a mãe, que se dedica a tempo inteiro a cuidar de Fraser e da irmã, Pippa, de 15 meses.

A arte e o Autista
Novo Post super interessante sobre arte e autismo. Os quadros são lindos e mostram o outro lado do autismo). Uma arte apresentada por meio de desenhos, pinturas e colagens, direta da mente de pessoas diagnosticadas com autismo - e estão reunidas na coletânea "Drawing Autism ", de Jill Mullin - analista comportamental e educador.
A coletânea compreende um grupo de 50 autistas, entre amadores e profissionais, que revelam e compartilham suas particulares visões e impressões do mundo. As peças também confirmam, segundo Mullin, que o autismo é manifestado de formas diferenciadas em cada indivíduo. E é errado concluirmos que todos possuem as mesmas características.


FAMOSOS... INTELIGENTES, MAS COM TRANSTORNOS NEUROLÓGICOS. AUTISMO

QUAL DESTES ILUSTRÍSSIMOS FAMOSOS VOCÊ GOSTARIA DE SER NA SUA VIDA HONESTAMENTE? SÓ QUE TEM UM PEQUENO PROBLEMINHA. TODOS POSSUEM A SÍNDROME DE ASPERGER COM O CLÁSSICO DO AUTISMO.

NÃO FIQUE TRISTE COM ESTA OBSERVAÇÃO. O PRECONCEITO NÃO ESTÁ EM VOCÊ E SIM NA ALMA.

A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger (SA) é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo, porém às vezes pode coexistir com outras patologias. É uma das cinco condições neurológicas caracterizadas por diferenças na aptidão para a comunicação, bem como, padrões repetitivos ou restritivos do pensamento e comportamento. De uma maneira geral afeta o modo como uma pessoa comunica e se relaciona com os outros.

Estudos levados a cabo em escolas do primeiro ciclo numa cidade onde predomina a classe média revelaram que 0,36% da população em geral são “Aspies” (Aspergers), na proporção de quatros (4) homens para uma (1) mulher. Na verdade sugere-se que a SA é consideravelmente mais comum que o autismo clássico. Enquanto o autismo tem tradicionalmente sido encontrado à taxa de quatro a cada 10.000 crianças, estima-se que a Síndrome de Asperger esteja na faixa de 20 a 25 por 10.000.

Existem diversos graus de síndrome de Asperger: ligeiros (crianças afetadas ligeiramente e que podem nunca chegar a ser diagnosticadas e serem apenas consideradas “estranhas”), médios ou graves (crianças afetadas de forma intensa e que podem não vir a ser independentes). Estes dependem da frequência, ou intensidade dos comportamentos individuais, que podem melhorar ao longo do tempo através de terapias adequadas. Tal como o autismo o síndrome de Asperger não tem cura, sendo que os fatores que lhes dão origem ainda não estão totalmente compreendidos. Muitas especialistas acreditam que as alterações do comportamento que constituem o SA podem não resultar de uma única causa.

As características dos “Aspies” (breve síntese):

- Interesses específicos ou preocupações com um tema em detrimento de outras atividades;

- Rituais ou comportamentos repetitivos;

- Peculiaridades na fala e na linguagem;

- Padrões de pensamento lógico/ técnico extensivo:

- Problemas de interação interpessoal;

- Problemas com a comunicação não verbal;

- Transtornos motores, movimentos desajeitados e descoordenados.

As suas qualidades:

- Relações pessoais caracterizadas por uma perfeita lealdade;

- Independência de preconceitos sexistas ou geracionais;

- Discurso isenta de falsidades ou conceitos politicamente corretos;

- Capacidade de seguir as próprias ideias ou perspectivas, apesar das provas em contrário;

- Consideração por menores e detalhes que aparentam pouco interesse para a maioria;

- Capacidade de aceitar argumentação semideias pré-concebidas;

- Interesse nas verdadeiras contribuições para a conversa, sem perder tempo com superficialidades ou trivialidades;

- Conversação sem objetivos pouco claros ou manipulação;

- perspectivas originais, e por vezes únicas, na resolução de problemas;

- Memória excepcional para dados ignorados por todos os outros indivíduos;

- Clareza de valores e poder de decisão inalterado por fatores políticos e financeiros;

- Sensibilidade apurada para experiência se estímulos sensoriais;

- Maiores hipóteses de prosseguir carreiras académicas e/ou científicas.

As seguintes pessoas têm/tiveram Síndrome de Asperger com o Clássico do Autismo:

- Leonardo da Vinci (pintor, matemático, escultor, arquiteto, físico, escritor, engenheiro, poeta, cientista, botânico e músico do Renascimento italiano. É considerado um dos maiores gênios da história da Humanidade).

- Michelangelo (foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto renascentista italiano)

- Ludwig van Beethoven (compositor erudito alemão, do período de transição entre o Classicismo e o Romantismo É considerado um dos pilares da música ocidental)

- Mozart (compositor austríaco e executante da música erudita do Período Clássico)

- Isaac Newton (cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo).

- Jane Austen (foi uma escritora inglesa proeminente, considerada por alguns como a segunda figura mais importante da literatura inglesa depois de Shakespeare).

- Emily Dickinson (poetisa americana)

- Nobel da Física de 1921.

- Alfred Hitchcock (cineasta britânico/norte-americano, considerado o mestre dos filmes de suspense).

- Al Gore (político americano)

- Bill Gates (fundador da Microsoft, a maior e mais conhecida empresa de software do mundo).

- Bobby Fischer (famoso xadrezista originalmente norte-americano, naturalizado islandês e ex-campeão mundial de xadrez).

- Stanley Kubrick (um dos cineastas mais importantes do século XX, responsável por uma obra polêmica, mas que gozou de uma excelente recepção crítica).

- Sócrates (filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental).

- Thomas Jefferson (terceiro presidente dos Estados Unidos da América)

- Charles Darwin (naturalista britânico)

- Thomas Alva Edison (inventor e empresário americano que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial)

- Henry Ford (empreendedor americano fundador da Ford Motor Company e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massas automóveis)

- Wassily Kandinsky (artista russo e professor da Bauhaus)

- Alexander Bell (cientista, inventor e fundador da companhia telefônica Bell).

- Nietzsche (influente filósofo alemão do século XIX)

- Andy Warhol (pintor e cineasta norte-americano, bem como uma figura maior do movimento de pop art.).

- Jim Henson (criador e manipulador de bonecos Marretas)

- Keanu Reeves (ator)

- Vincent Willem van Gogh (pintor pós-impressionista holandês)

- Albert Einstein (foi um físico alemão radicado nos Estados Unidos mais conhecido por desenvolver a teoria da relatividade)

- Ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1921


Isaac Newton é nitidamente um caso clássico da síndrome de Asperger e o clássico do autismo. Não falava e esquecia-se de comer, tamanho seu envolvimento com o trabalho. Começou a desvendar a lei da gravidade aos 23 anos, era um homem distante, de poucas palavras, e frequentemente tinha acessos de mau humor. Desde a infância, quando se apaixonava por um tema, ele o fazia com tanta intensidade que se impunha longos períodos de solidão para estudá-lo. Outros traços da síndrome de Asperger, o desleixo com a aparência e a mania de reescrever até vinte vezes os seus estudos, sem fazer quase nenhuma alteração de uma cópia para outra.

Dra. Temple Grandin - Nasceu em 1947 e foi diagnosticada como autista aos dois anos. É PHD em Ciência Animal e professora da Universidade do Colorado. Grandin oferece várias palestras sobre autismo além de ter escrito alguns livros sobre a sua experiência como autista. Inventou a "Squeeze-Machine" ("Máquina do aperto") para ajudá-la nas suas dificuldades sensoriais. No seu livro "Thinking in Picture" Grandin relata que a sua primeira língua foi visual e como esta experiência a ajudou profissionalmente. A Dra. Grandin diz que conseguiu sucesso graças às oportunidades de mentores na escola e o apoio da família, principalmente o da mãe. Sua mãe publicou um livro "A thorn in my pocket" sobre sua experiência de criar uma criança autista em um tempo que as mães eram consideradas culpadas pelo autismo dos filhos e suas crianças eram encaminhadas para uma instituição por não existir cura.

Albert Einstein - Nasceu na Alemanha em 1879 e tinha a Síndrome de Asperger com o clássico do autismo. Foi um grande cientista e ele desenvolveu as duas teorias da relatividade (a restrita e a geral). Einstein só falou aos três anos e repetia frases para ele mesmo até os sete anos de idade. Nunca foi considerado um gênio na infância, aliás, tinha algumas dificuldades: preferia brincar sozinho não se socializava bem. Apesar de ser tranquilo tinha rompantes de insatisfação.